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Greve é forte na Baixada e bancários farão passeata nesta sexta-feira, 3

2 de outubro de 2014

Os bancários farão passeata nesta sexta-feira, 03, na Pça. Mauá, Centro de Santos/SP. Concentração a partir das 15h

Os bancários de Santos e região (São Vicente, Cubatão, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe) chegam ao 4º dia de greve nesta sexta-feira, 03/10/2014, realizando passeata pelo "Dia Internacional de Luta contra o Desemprego e a Terceirização”. A concentração será a partir das 15h, na Pça. Mauá em frente ao banco Santander, no centro de Santos/SP. A saída da passeata esta marcada para as 16h, para que siga engrossada por bancários de outas cidades.

A Greve segue maciça com 90% das agências paralisadas (153 unidades) em Santos. Nas outras cidades a média foi de 70% de agências fechadas, ou seja, cerca de 77 agências do total de 110. Ao todo são 280 unidades em toda a região incluindo Santos. Isto traduzido dá aproximadamente 2.340 bancários de braços cruzados em Santos e 980 nas demais cidades da região, de um total de 4.000 bancários na Baixada Santista.

“ Exigimos mais segurança, fim das metas, fim das demissões, reajuste de 12,5% e outras reivindicações. A greve é por tempo indeterminado”, afirma Ricardo Saraiva Big, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e Secretário de Relações Internacionais da Intersindical-Central da Classe Trabalhadora.

“Iremos ter reforço a partir de amanhã (sexta-feira, 03) e a tendência é aumentarmos as paralisações nos próximos dias, caso os banqueiros não ofereçam proposta que seja consenso entre a categoria! Todo o ano os bancos têm lucros bilionários e oferecem reajustes miseráveis para os trabalhadores. Os banqueiros são os verdadeiros responsáveis por qualquer transtorno, pois eles empurram os bancários para a greve, mesmo com os cofres cheios. Aliás, são os mais cheios de todos os setores seja energético, petrolífero, de minérios ou qualquer outro da indústria”, finaliza Big.

Propostas dos banqueiros rejeitadas na mesa de negociação

A última proposta da Fenaban de 7,35% de reajuste e 8% para o piso foi rejeitada na mesa de negociação pelo Comando Nacional dos Bancários. O encontro aconteceu sábado (27/9), em São Paulo.

A primeira proposta da Fenaban, apresentada em 19/9, era de 7% de reajuste para a categoria e 7,5% para o piso. Ela foi rejeitada na assembleia de quinta-feira (25/9), que deflagrou a greve. A nova proposta econômica dos bancos rejeitada pelo comando nacional dos bancários:

Reajuste de 7,35%

Piso escritório após 90 dias – R$ 1.779,97

Piso caixa/tesouraria após 90 dias – R$ 2.403,60 (salário mais gratificação mais outras verbas de caixa).

PLR regra básica – 90% do salário mais R$ 1.818,51, limitado a R$ 9.755,42. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.461,91.

PLR parcela adicional – 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.637,02.

Antecipação da PLR – Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 2 de março de 2015.

Regra básica – 54% do salário mais fixo de R$ 1.091,11, limitado a R$ 5.853,25 e ao teto de 12,8% do lucro líquido – o que ocorrer primeiro.

Parcela adicional – 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2014, limitado a R$ 1.818,51.

Auxílio-refeição – R$ 24,88.

Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta – R$ 426,60.

Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) – R$ 355,02.

Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) – R$ 303,70.

As principais reivindicações dos bancários

> Reajuste salarial de 12,5%.

Piso do Dieese: R$ 2.861,55.

> PLR: três salários mais parcela adicional de R$ 6.247.

> 14º salário.

> Vales alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Gratificação de caixa: R$ 1.042,74.

> Gratificação de função: 70% do salário do cargo efetivo.

> Vale-cultura: R$ 112,50 para todos.

> Fim das metas.

> Fim do assédio moral.

> Isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde.

> Manutenção dos planos de saúde na aposentadoria.

> Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas como determina a Convenção 158 da OIT, aumento da inclusão bancária e combate às terceirizações.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

> Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região

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