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Greve dos bancários segue intensa em Santos e demais cidades da Baixada

1 de outubro de 2014

A greve dos bancários continua com 90% das agências de Santos paralisadas e 70% nas outras cidades da região. Os bancários farão passeata nesta sexta-feira, 03, na Pça. Mauá, Centro de Santos/SP

Os bancários de Santos e região (São Vicente, Cubatão, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe) continuam nesse 2º dia de greve com 90% das agências paralisadas (153 unidades) em Santos, nesta quarta-feira, 01/10/14. Nas outras cidades a média foi de 70% de agências fechadas, ou seja, cerca de 77 agências do total de 110. Ao todo são 280 unidades em toda a região incluindo Santos. Isto traduzido dá aproximadamente 2.340 bancários de braços cruzados em Santos e 980 nas demais cidades da região, de um total de 4.000 bancários na Baixada.
 
“A greve teve a adesão maciça da categoria que não aguenta mais ser enrolada, pressionada e maltratada pelos patrões banqueiros. Os bancos ganharam somente no primeiro semestre quase 30 bilhões de lucro líquido com o suor dos bancários. Exigimos mais segurança, fim das metas, fim das demissões, reajuste de 12,5% e outras reivindicações. A greve é por tempo indeterminado”, afirmou Ricardo Saraiva Big, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e Secretário de Relações Internacionais da Intersindical-Central da Classe Trabalhadora.
 
Ainda conforme Big, a tendência é a greve aumentar nos próximos dias, caso os banqueiros não acenem com nova proposta que contemple a categoria! “Todo o ano os bancos têm lucros estratosféricos e apresentam migalhas para os trabalhadores. Os banqueiros são os verdadeiros responsáveis por qualquer transtorno, pois eles empurram os bancários para a greve, mesmo com os cofres cheios. Aliás, são os mais cheios de todos os setores seja energético, petrolífero, de minérios ou qualquer outro da indústria”, finaliza Big.

Passeata

Nesta sexta-feira, dia 03, os bancários farão passeata da greve pelo "Dia Internacional de Luta contra o Desemprego e a Terceirização”. A concentração será a partir das 15h, na Pça. Mauá em frente ao banco Santander, no centro de Santos/SP. A saída da passeata esta marcada para às 16h, para que os bancários de outras cidades cheguem em tempo.

Propostas dos banqueiros rejeitadas na mesa de negociação

A última proposta da Fenaban de 7,35% de reajuste e 8% para o piso foi rejeitada na mesa de negociação pelo Comando Nacional dos Bancários. O encontro aconteceu sábado (27/9), em São Paulo.

A primeira proposta da Fenaban, apresentada em 19/9, era de 7% de reajuste para a categoria e 7,5% para o piso. Ela foi rejeitada na assembleia de quinta-feira (25/9), que deflagrou a greve.

A nova proposta econômica dos bancos rejeitada pelo comando nacional dos bancários

Reajuste de 7,35% 

Piso escritório após 90 dias – R$ 1.779,97

Piso caixa/tesouraria após 90 dias – R$ 2.403,60 (salário mais gratificação mais outras verbas de caixa).

PLR regra básica – 90% do salário mais R$ 1.818,51, limitado a R$ 9.755,42. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.461,91.

PLR parcela adicional – 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.637,02.

Antecipação da PLR – Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 2 de março de 2015.

Regra básica – 54% do salário mais fixo de R$ 1.091,11, limitado a R$ 5.853,25 e ao teto de 12,8% do lucro líquido – o que ocorrer primeiro.

Parcela adicional – 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2014, limitado a R$ 1.818,51.

Auxílio-refeição – R$ 24,88.

Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta – R$ 426,60.

Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) – R$ 355,02.

Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) – R$ 303,70.

As principais reivindicações dos bancários

> Reajuste salarial de 12,5%.

> Piso do Dieese: R$ 2.861,55.

> PLR: três salários mais parcela adicional de R$ 6.247.

> 14º salário.

> Vales alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Gratificação de caixa: R$ 1.042,74.

> Gratificação de função: 70% do salário do cargo efetivo.

> Vale-cultura: R$ 112,50 para todos.

> Fim das metas.

> Combate ao assédio moral.

> Isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde.

> Manutenção dos planos de saúde na aposentadoria.

> Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas como determina a Convenção 158 da OIT, aumento da inclusão bancária e combate às terceirizações.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

> Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Fonte: Imprensa SEEB Santos e Região

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