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GREVE DOS BANCÁRIOS: Em Santos 90% das unidades foram paralisadas

27 de setembro de 2011

O primeiro dia de greve dos bancários foi em ritmo acelerado, 90% das agências de Santos, o maior polo financeiro da capital paulista, foi paralisada. Os bancários aderiram em massa fazendo greve nas portas das agências. “Na Baixada Santista estimamos que 80% das agências suspenderam o atendimento ao público, porém deixamos os caixas eletrônicos ativados e com pessoal para reabastecê-los. Nosso objetivo não é atingir a população, mas reivindicar um reajuste justo”, afirma Ricardo Saraiva Big, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

Depois de negarem tudo nas quatro primeiras rodadas de negociação, ainda enrolaram mais de um mês para oferecer, dia 23/09, apenas 8% como reajuste dos salários, já que entregamos a pauta à Federação Nacional dos Bancos – Fenaban – dia 12/08. A categoria reivindica 12,8% de aumento salarial.


Bancos rejeitam tudo desde o início
A Fenaban vem rejeitando, desde a 1ª rodada de negociação, dias 30 e 31/08, as reivindicações sobre melhorias das condições de trabalho, respeito à jornada de seis horas, redução de espera na fila, mais contratações, implementação de mais caixas nas unidades, garantia de emprego, fim das terceirizações e extensão do abono-assiduidade para todos os bancários.
Pressão dos bancos leva trabalhador ao suicídio

“Para os bancos não existem metas impossíveis, as metas não causam doenças, os bancários não são os que mais adoecem e humilhação e assédio são problemas isolados, não da pressão exercida pela empresa para cumprir metas. A intransigência e descaso empurram os bancários à greve”, reforça Big.

Segundo a Confederação dos Trabalhadores Bancários (Contraf), um estudo feito entre 1996 e 2005 apurou junto ao Ministério da Saúde que 181 bancários cometeram suicídio, numa média de um a cada 20 dias. “Eu quis verificar se um fator social – as pressões no ambiente de trabalho – poderia contribuir para desencadear transtornos mentais de tal gravidade que as pessoas perdiam a vontade de viver”, explicou ao site da UnB o pesquisador Marcelo Finazzi, mestre em Administração e autor da dissertação Patologia da Solidão: o suicídio de bancários no contexto da nova organização do trabalho.

Na mesma entrevista, o autor destacou: “Faltam o cumprimento da legislação trabalhista, metas de produção condizentes com a capacidade física e psicológica dos funcionários, assim como o treinamento dos gestores para lidar com os conflitos. O suicídio tem sido o desfecho trágico de muitos trabalhadores que sucumbem às violências do trabalho”.


Reivindicações salariais mais do que justas
“Nós, bancários reivindicamos reajuste salarial de 12,8%, PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho), plano de cargos e salários para todos, mais contratações, fim da rotatividade com garantia de emprego, reversão das terceirizações entre outros itens colocados na pauta entregue, dia 12/08, à Fenaban.

Os 12 maiores bancos do sistema financeiro, que lucraram mais de R$ 27 bilhões no 1º semestre deste ano, tem que fazer a sua parte distribuindo renda e garantindo o emprego”, afirma Eneida Koury, secretaria geral do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

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