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Governo vai entregar Correios, depois de liquidar direitos dos empregados

14 de outubro de 2020

Governo retirou direitos dos trabalhadores dos correios, com anuência da justiça do trabalho, na Campanha Salarial 2020 e agora dá primeiros passos para entregar os Correios dando uma volta esperta na Constituição. Dividir para privatizar, como na Caixa!

 

 

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, entregou na manhã desta quarta-feira (14) uma proposta de projeto de Lei com a privatização dos Correios. O objetivo é que o texto, a ser enviado para o Congresso, permita a privatização da estatal em dezembro de 2021. O texto, gestado no Ministério da Economia, foi entregue à Subchefia para Assuntos Jurídicos (SAJ), subordinada ao ministro Jorge Oliveira. De lá, o texto segue para a Casa Civil e então para o Congresso.

 

A expectativa de Fábio Faria é que a consultoria Accenture, contratada pelo BNDES para analisar a possibilidade de privatização, conclua em 120 dias o seu parecer com parâmetros e regras para a operação. Segundo o ministro das Comunicações, o projeto traz “mais princípios do que regras”, uma vez que o Congresso Nacional dará a palavra final sobre o tema.

 

Para inglês ver

A proposta deverá garantir que as atividades do Sistema Nacional de Serviços Postais, de competência exclusiva da União, sejam explorados por agentes privados. Com isso, o governo fica como a rainha da Inglaterra (que não manda nada) dá uma volta e não descumpre o artigo 21 da Constituição Federal, que obriga a União a manter o serviço postal e o Correio Aéreo Nacional.

 

O texto também prevê que uma nova agência será criada em substituição à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações): a Anacom (Agência Nacional de Comunicações) deverá ter as mesmas funções da Anatel, mas também passará a regular o serviço postal no Brasil.

 

Fábio Faria ainda não apresentou o texto à imprensa, mas garantiu que a proposta de privatização dos Correios não deverá tratar de aumento tributário, e manterá a universalização da entrega de cartas a todos os brasileiros. O ministro ainda garantiu que funcionários dos Correios terão sua voz ouvida durante o processo de discussão legislativa. Lavando as mãos e jogando o problema dos atuais funcionários para um Congresso que trata, em sua maioria das vezes, dos interesses dos grandes empresários, por isso aprovou a reforma trabalhista que agrediu e retirou direitos dos trabalhadores brasileiros.

Crédito: Findect
Fonte: Congresso em Foco, editado por Comunicação do SEEB de Santos e Região
Escrito por: Por Guilherme Mendes com edição do SEEB de Santos e Região

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