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Governo quer tirar verbas da Educação para fazer obras

17 de setembro de 2020

Entre os vários ministérios que terão parte de suas verbas cortadas, a maior tesourada, de R$ 1,57 bilhão, é prevista no Ministério da Educação, onde apenas a ação de “desenvolvimento da educação básica” pode perder 80% dos seus recursos ainda disponíveis

O governo do presidente Jair Bolsonaro pretende fazer um corte bilionário em despesas da Educação, de programas sociais, que incluem atendimento a crianças de até 3 anos, e de ministérios como a Agricultura para turbinar o Plano Pró-Brasil de investimentos públicos e outras ações apadrinhadas pelo Congresso Nacional. A tesourada chega no momento em que o presidente percorre o País para inaugurar obras e tentar impulsionar ainda mais sua popularidade.

 

Os alvos da tesourada foram definidos em reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO). Como mostrou o Estadão/Broadcast, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), comandado por Rogério Marinho, e o Ministério da Infraestrutura receberão R$ 1,6 bilhão cada para continuidade de obras. Já o Congresso ficará com R$ 3,3 bilhões, recursos que em parte também serão usados para financiar investimentos dessas duas pastas, mas seguindo a orientação dos parlamentares. Como o gasto não tem relação com a Covid-19, ele precisa ficar dentro do teto de gastos, que limita o avanço das despesas à inflação, e por isso o remanejamento é necessário.

 

Nos cortes, a maior tesourada, de R$ 1,57 bilhão, é prevista no Ministério da Educação, onde apenas a ação de “desenvolvimento da educação básica” pode perder 80% dos seus recursos ainda disponíveis.

 

Vai afetar políticas sociais

O Ministério da Cidadania apontou sério risco à manutenção de políticas públicas se for mantido o corte de R$ 474,2 milhões que o governo deseja, equivalente a 80% do crédito disponível na pasta.

 

Em ofício à equipe econômica, a Cidadania alerta que terá de suspender em setembro o premiado programa “Criança Feliz”, celebrado como principal iniciativa no mundo de visitação domiciliar a bebês com até 3 anos, além de interromper o acompanhamento de mais de 1 milhão de crianças e demitir 26 mil profissionais. Se a tesourada prosperar, isso também travaria o tratamento de 11 mil pessoas com dependência de álcool e outras drogas em comunidades terapêuticas.

 

O Ministério da Agricultura foi obrigado a encontrar uma forma de cortar R$ 250 milhões. A pasta não detalhou os prejuízos, mas o Estadão apurou que a Embrapa sofrerá uma tesourada de cerca de R$ 120 milhões.

 

Os bloqueios ainda atingiram o Turismo, em R$ 155,4 milhões, R$ 9,64 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, e o da Defesa, corte de R$ 430 milhões.

Fonte: Terra.com.br
Escrito por: Mateus Vargas e Idiana Tomazelli

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