Postura do banco resulta em demissões, fechamento de agências, falta de segurança e descaso com clientes
Representantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) Bradesco se reuniram, ontem quinta-feira (18), para definir a Campanha Nacional de luta contra a postura adotada pelo banco. Entre as consequências apontadas como descaso do banco com a sociedade estão inúmeras demissões, fechamentos de agências, falta de segurança nas agências e falha nos atendimentos com a população.
Em reunião ficou definido um dia de luta agendado para a próxima quarta-feira (24) e atos e manifestações nas agências e departamentos no dia 31 de maio.
“As unidades estão lotadas de clientes e usuários, falta ainda segurança, já que muitas portas giratórias foram arrancadas e retirada de vigilantes das Unidades de Negócio. Porém, o lucro de R$ 4.280 bilhões no trimestre demonstra que o Bradesco não precisa demitir trabalhadores ou fechar agências e pode sim contratar mais. Com o número de bancários em queda e o de clientes aumentando as consequências são sobrecarga de trabalho, adoecimento e piora no atendimento”, afirma Ednilson Santos, diretor do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do Bradesco.
Somente com o que arrecada com serviços e tarifas bancárias, uma receita secundária, o Bradesco cobre em 122,7% suas despesas com pessoal, incluindo a PLR.
O movimento sindical convoca os bancários e bancárias para participar da campanha prevista para ocorrer em todo o país. Nas redes sociais, a campanha utiliza a hashtag #avergonhacontinuabradesco.
“O Sindicato dos Bancários de Santos irá passar um abaixo-assinado entre os clientes e usuários (nos locais de trabalho e atendimento) pelo não fechamento agências e contra a demissão de funcionários. Assim como mais segurança com portas giratórias e contratação de vigilantes, além de cobrar respeito aos funcionários e clientes. Este abaixo-assinado também estará disponibilizado, a partir do dia 24 de maio, para todos em nosso site: santosbancarios.com.br e em nossas redes sociais”, finaliza Messias Ferreira, dirigente sindical e bancário do Bradesco.