Em Santos/SP, amanhã sábado (29/5), o ato terá início a partir das 16h, na Estação da Cidadania (em frente ao hipermercado Extra)
Na Baixada Santista, os atos acontecerão em duas cidades: em Santos/SP, na Estação da Cidadania, a partir das 16h; (Av. Ana Costa, 340) e em Praia Grande/SP, às 11h, no Quadradão do Quietude, neste dia 29 de maio, seguindo as normas sanitárias de distanciamento social, uso de máscara, álcool em gel.
O Brasil vive hoje uma das maiores tragédias da sua história recente. Não bastasse um vírus letal que ceifa vidas diariamente, enfrentamos um governo de extrema-direita, negacionista, rearticulador de velhas estratégias de dominação racial que na prática têm resultado no verdadeiro genocídio do povo brasileiro.
Bolsonaro já demonstrou que está disposto a tudo para que seu projeto racista e anti-democrático permaneça no poder. Refuta as medidas sanitárias de proteção ao vírus, defende tratamentos ineficazes, sabota a política de vacinação para manter suas bases ativas e radicalizadas. Ele também recusou diversas ofertas de vacina, desde as produzidas pela Pfizer, até as produzidas pelo Instituto Butantã. Ele deliberadamente larga o povo brasileiro à própria sorte.
Enquanto a pandemia avança, a crise econômica e social também aflige o povo brasileiro. Com mais da metade da população vivendo situação de insegurança alimentar, o governo insiste na cartilha neoliberal, oferecendo um auxílio emergencial insuficiente, cortando recursos da educação e habitação e avançando com a privatização dos Correios e da Eletrobrás e com o desmonte do Estado através da Reforma Administrativa.
A Covid-19 também escancarou as desigualdades em nosso país. Sabemos que o povo preto e pobre das periferias é quem mais morre nos hospitais e, além do vírus, continua sendo vítima da política de extermínio do Estado, como observamos recentemente na chacina do Jacarezinho. Nesse momento em que o cuidado é tão importante, as mulheres foram ainda mais sobrecarregadas pelo trabalho doméstico e de cuidados, além de muitas vezes acabarem reféns de seus agressores durante o isolamento.
Além disso, durante a pandemia, o governo genocida de Jair Bolsonaro editou quatro decretos leis para facilitar o acesso da população à armas de fogo e munição, como também tem articulado junto ao congresso maneiras de colocar o comando das polícias militares sob o governo federal, o que mais uma vez demonstra a vocação desse governo para a promoção da morte e destruição.
Não podemos mais assistir a destruição completa do nosso país. Temos consciência da gravidade da pandemia e da necessidade de garantir medidas sanitárias mínimas para toda a população. Mas também sabemos que, com a política negacionista de Bolsonaro e sem garantias sociais, grande parte das trabalhadoras e trabalhadores são obrigados a se expor ao vírus todos os dias para garantir a comida na mesa. Neste momento, chegamos à conclusão de que Bolsonaro é mais letal que o vírus e retirá-lo do poder é urgente.
Crédito: Intersindical
Fonte: Intersindical Central da Classe Trabalhadora com edição da Comunicação do SEEB de Santos e Região