Na roda de 31de agosto, a Fenacrefi ofereceu 8% de reajuste para tudo. Movimento sindical rejeita e pede 11,9%
Representantes dos financiários deverão se reunir novamente com a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) na próxima semana, em data ainda a ser definida. Será a terceira rodada de negociações da Campanha.
Na última rodada, ocorrida na quarta-feira 31, a Fenacrefi apresentou uma proposta ainda considerada rebaixada: de 8% de reajuste nos itens econômicos para o próximo período de um ano, mas a categoria, cuja data-base é 1º de junho, reivindica um reajuste maior, mais próximo da inflação do período, que foi de 11,9%. Reivindica ainda um acordo de dois anos, e não apenas de um ano, como foi proposto.
“Queremos reajuste de salário, vales e da Participação no Lucro e Resultados (PLR), e resposta da pauta global, que apresentamos à Fenacrefi em 15 de junho”, diz Viníssio Clemente, dirigente financiário do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionário da Direção.
A pauta de reivindicações dos financiários foi construída coletivamente por meio de consulta e encontros de trabalhadores em todo o país.
A categoria quer a manutenção de todos os direitos previstos na atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), avançar com a regulamentação do teletrabalho e melhorias nas questões de saúde, como aumento do prazo de extensão do plano aos demitidos e cláusulas específicas sobre tratamento da covid e suas sequelas. Os representantes dos financiários também pedem transparência nos dados das empresas, quantas são e qual o número de funcionários, para que as negociações possam ser mais representativas, para atender de fato às necessidades da categoria.
Fonte: spbancarios.com.br