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Falta de portas giratórias no Santander aterroriza bancários

11 de outubro de 2022

Funcionários e clientes do Santander aterrorizados sem porta giratória e somente um vigilante. Agências inseguras podem servir de cenário para golpes, como aconteceu em Cubatão/SP

Como se não bastasse a falta de funcionários para atender o público, a falta de caixas, o acúmulo de funções, a pressão por vender produtos com metas absurdas; os bancários do Santander também têm que conviver com a falta de equipamentos de segurança como portas giratórias e número mínimo de vigilantes que possam fiscalizar todas as dependências. A situação está aterrorizando o já precarizado ambiente de trabalho em agências da Baixada Santista.

 

Por exemplo, na agência do Santander, Cubatão Centro, uma funcionária de uma empresa cliente foi abordada na rua por um criminoso que se dizia caixa do banco e iria trocar dinheiro para a empresa que ela faz parte. Assim que eles entraram na unidade, o golpista pegou o dinheiro e começou a circular pelos dois andares, que tem apenas um vigilante para tomar conta de todo o prédio e não tem portas giratórias.

 

“Isso está demonstrando que unidades sem a quantidade de vigilantes adequados e portas giratórias vão servir de cenário para golpes”, analisa Fabiano Couto, secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do Santander.

 

“Estamos sem segurança. Está super inseguro é complicado trabalhar com numerário nesta situação”, afirma Marcela Cruz, dirigente sindical e funcionária do banco.

 

“A agência de São Vicente também vai retirar portas da entrada e colocar um vigilante ao lado do caixa que ficará numa cabine, deixando todo o restante do prédio inseguro para os bancários e clientes, segundo apuramos”, finaliza Fabiano.

 

Assembleia rejeita terceirizações no Santander

Os funcionários participaram da assembleia, realizada dia 10, no Sindicato dos Bancários de Santos e Região, para rejeitar as terceirizações anunciadas pelo Banco Santander. Também aprovaram a representação do Sindicato sobre todos aqueles que prestam serviços em atividades que tenham como objetivo operações financeiras em sua base territorial.

 

Desde o fim do ano passado o banco vem transferindo trabalhadores para outras empresas, como STI, SX, Santander Corretora, F1RST, Prospera e, agora, SX Tools. Cada uma vinculada a um sindicato diferente.

 

Com o discurso de modernização e foco no cliente, o Santander está destruindo direitos e a organização dos trabalhadores e aprofundando o processo de terceirização no banco. Desde o fim do ano passado o banco vem transferindo trabalhadores para outras empresas, como STI, SX, Santander Corretora, F1RST, Prospera e, na última segunda-feira (3), cerca de 1,7 mil funcionários da área de manufatura passaram a ser transferidos para outra empresa do grupo Santander, chamada “SX Tools”.

 

Menos direitos

Com a mudança de empresa, os empregados perderão os direitos e conquistas da categoria bancária, uma das mais fortes e organizadas do país, como a PLR e a jornada de seis horas.

Crédito: Gustavo Mesquita
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região

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