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Estudo mostra que 67% das brasileiras se consideram estressadas

27 de julho de 2011

Duas em cada três brasileiras se consideram estressadas. Esta constatação foi feita em estudo realizado pela consultoria Nielsen em 21 países emergentes e desenvolvidos. No total, foram entrevistadas 6.500 mulheres entre fevereiro e abril deste ano, das quais 318 em nosso país.

Segundo a pesquisa, as brasileiras ocupam a quarta colocação no ranking (67%) das nações emergentes. O país com a maior proporção de mulheres que se dizem estressadas é a Índia (87%), seguido por México (74%) e Rússia (69%).

Entre os países desenvolvidos, na Espanha estariam as mulheres mais estressadas (66%). Depois, viriam as francesas (65%). No outro extremo, com menor índice, aparecem as suecas (44%).

O estudo conclui que o estresse entre as mulheres ocorre porque elas desempenham várias funções e que a estrutura social oferecida pelos países é também um fator que deve ser considerado. Os pesquisadores avaliam que as mulheres em países emergentes tendem a sentir mais pressão, porque o apoio social a elas seria inferior ao das nações desenvolvidas.

Conciliar trabalho e família

Ao avaliar o resultado da pesquisa, especialistas consideram que, embora o ambiente de trabalho tenha se desenvolvido, a sociedade permaneceu praticamente estática, o que não colabora com a evolução do papel da mulher e contribui com o aumento do estresse a ser suportado por elas. Ou seja, elas sentem o peso de ter de conciliar a vida profissional com as responsabilidades familiares, que ainda são regidas por padrões tradicionais.

Um outro estudo, feito pelo escritório brasileiro da International Stress Management Association (ISMA), mostra também que o nível de estresse das mulheres tende a se agravar porque elas se cobram muito. Isso porque como há ainda diferença entre os sexos no mercado de trabalho, acreditam que precisam produzir mais para provar que são competentes.

Compromisso maior

Uma outra avaliação é a de que a mulher tem o perfil de “cuidadora” e quer sempre zelar pelo outro. Assim, o seu comprometimento com as funções assumidas, especialmente no trabalho, geralmente é maior do que o do homem.

Todos estes fatores somados aumenta o dispêndio de energia física e emocional, tornando as mulheres potencialmente mais estressadas. No entanto, segundo a pesquisa da ISMA, elas lidam melhor com este fato do que os homens. Por isso, vivem mais que eles (cerca de oito anos mais) e melhor.

E entre as razões apontadas pelo estudo que justificam essa diferença de qualidade de vida entre elas e os homens estão a maior facilidade para verbalizar suas emoções e maior conscientização de suas condições físicas e emocionais, procurando ajuda nos primeiros sintomas.

Fonte: m

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