A informação é do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central
Pela vigésima sexta semana consecutiva, os economistas do mercado financeiro elevaram suas projeções para a inflação em 2021. O Boletim Focus – divulgado nesta segunda-feira, 4, pelo Banco Central – com os prognósticos para a economia brasileira – aponta que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve chegar ao final de 2021 com alta 8,51% – variação superior aos 8,45% do levantamento anterior.
Com maior aperto monetário este ano, a inflação segue acima do teto da meta. Para 2022, a estimativa de inflação é de 4,14%; para 2023, a previsão ficou mantida em 3,25%.
O cálculo para 2021 está acima do centro da meta da inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,75% para este ano. No entanto, esta margem pode ficar 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior, 5,25%. Ou seja, a meta de inflação deve ser entre 2,25% e 5,25% em 2021.
PIB
Ao mesmo tempo, os economistas mantiveram a projeção de crescimento de 5,04% para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano; assim como em 2022, de 1,57%.
Selic
Os economistas apostam que a Selic – a taxa básica de juros da economia – chegará ao final de 2021 em 8,25%, a mesma estimativa anterior.
Dólar
Em relação ao dólar, os economistas ouvidos pelo Banco Central mantiveram pela terceira semana consecutiva a projeção para a moeda norte americana em R$ 5,20 ao final deste ano.
Crédito: USP Imagens
Fonte: Reconta ai