Os empregados da Caixa rejeitaram a proposta e vão permanecer em ?estado de greve? ? o que significa que poderão retornar a greve dependendo da maioria dos empregados nacionalmente – mas voltarão ao trabalho dia 22/10, de cabeça erguida depois de resistirem 28 dias em greve nacional. A decisão foi tomada em assembléia, dia 21/10, realizada no Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
A direção da Caixa apresentou uma nova proposta depois que os trabalhadores não se intimidaram e resistiram contra a truculência do ajuizamento do dissídio no Tribunal Superior do Trabalho, pela presidente da Caixa, Maria Fernanda.
A proposta prevê 6% de reajuste aplicado aos salários e verbas como cesta-alimentação, tíquete-refeição e auxílio-creche/babá, o pagamento de um abono salarial de R$ 700, a ser creditado até o dia 20 de janeiro de 2010, e a contratação de 5 mil empregados até dezembro de 2010.
Em relação aos dias de greve, a Caixa propõe a aplicação da mesma regra definida na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2009/2010, que estabelece o não-desconto dos dias parados, mas com a ampliação do prazo de compensação até o dia 18/12/2009, não podendo exceder duas horas diárias e nem ser realizada em finais de semana e feriados, além de não ser utilizado eventual saldo de horas extras feitas anteriormente.
Todas as demais propostas já apresentadas na mesa de negociação da campanha salarial 2009, inclusive a forma de pagamento da PLR, permanecem valendo. Além disso, a Caixa irá discutir na mesa de negociação permanente os dias descontados das greves de 2007 e 2008.