A diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região representada pelo seu Presidente, Ricardo Saraiva Big; o Secretário Geral, Pedro de Castro Junior; os diretores do Sindicato e funcionários do Itaú Walmir Gomes e Carla Oliveira reuniram-se, dia 22/12, no Sindicato de Santos, com o gerente de Relações Sindicais e o superintendente operacional do Itaú, Geraldo Martins e Robson Pagani, respectivamente, para discutir três pontos fundamentais que estão gerando problemas aos funcionários do banco. São questões ligadas a novas contratações na Baixada, principalmente em Santos por conta da Lei Municipal 2.650/09 que obriga as agências a abrirem às 10h (estendendo o horário de atendimento em uma hora); transferência de conegs para São Paulo; e sobre um melhor relacionamento do superintendente Laércio com seus subordinados.
A diretoria do Sindicato esclareceu problemas que estão sufocando os bancários como por exemplo a abertura de caixas por gerentes operacionais, chefes de serviços, tesoureiros e outros pela falta de funcionários. O tempo limite de atendimento de fila para pontuar no Agir, aliado a vendas de produtos no caixa para bater metas, que se tornam impossíveis. O acúmulo de serviços por todos em geral, que aumentará ainda mais com a temporada de Verão e as férias escolares. O alto número de funcionários que estão afastados por doenças ocupacionais no Itaú, foram alguns dos problemas colocados na mesa de negociação.
O superintendente Robson disse que estão sendo realocados temporariamente 12 funcionários de outras regiões, para o período de 04 de janeiro a 15 de fevereiro. Porém a diretoria do Sindicato disse que isso não resolve o problema e propôs o aumento efetivo do quadro em Santos por conta do aumento do horário de atendimento ao público.
Os representantes do banco ficaram de estudar as reivindicações e darem respostas sobre as contratações nas próximas semanas. Robson comprometeu-se a conversar com o superintendente Laércio, que está de férias, para que melhore as relações com os funcionários. O caso do remanejamento dos conegs também será avaliado por Geraldo.
A diretoria do Sindicato disse que espera resolver as pendências pela negociação, mas se tiver que usar outras medidas não se furtará em defender os direitos dos trabalhadores.