Itaú fechou 195 agências, BB quer fechar 242 e Bradesco 36, no 1º semestre deste ano. O setor perdeu mais de 2 mil vagas e desde 2013 são 62,7 mil. Mas os lucros aumentaram e vão bem obrigado. Em contrapartida, a crise e o desemprego aumentam no País!
O impacto das fintechs começa a se tornar visível no resultado dos grandes bancos. Ao fechar agências e lançar plataformas digitais, as maiores instituições financeiras aumentam a crise econômica com mais desemprego e deixam claro que: O Lucro é Acima de Todos!
O Itaú Unibanco, maior banco privado do país, fechou 195 agências físicas apenas no segundo trimestre e tem agora 3,3 mil unidades. De março para junho, a instituição reduziu de 99,7 mil para 98,4 mil seu quadro de funcionários, incluindo outros países da América Latina. Essa base vai encolher mais com prováveis adesões a um programa de demissões voluntárias (PDV) anunciado dia 29/07/19, elegível para 6,9 mil empregados.
O Banco do Brasil anunciou um plano de reorganização interna que resultará no fechamento de 242 agências, das 4,7 mil existentes. As mudanças levarão a um enxugamento de pouco mais de 2 mil funcionários em seu quadro de 96,6 mil pessoas.
No Bradesco foram 36 fechamentos desde o início do ano, ficando com pouco menos de 4,6 mil. Porém, o balanço do segundo trimestre deixou evidente o impacto da concorrência em credenciamento de cartões e investimentos, duas das áreas de negócios em que a atuação das fintechs tem sido mais agressiva.
De olho no campo, o Santander abriu 16 agências no segundo trimestre, para interiorizar suas operações e avançar no agronegócio. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam que o setor bancário registrou saldo negativo de 2.057 postos de trabalho no primeiro semestre.
Desde 2013, a categoria bancária perdeu 62,7 mil postos de trabalho em consequência da digitalização e da ganância do setor financeiro, que tem influência direta no desemprego e no aumento da crise econômica.
A rentabilidade dos grandes bancos continua astronômica, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander lucraram R$ 17,1 bilhões no segundo trimestre, alta anual de 17,85%. Sem somar os lucros do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região com informações do Jornal Valor