As desigualdades sociais por cor ou raça seguem evidentes no mercado de trabalho brasileiro. A desocupação, a subutilização e a informalidade continuam atingindo mais pretos e pardos do que os brancos
Em 2021, as taxas de desocupação foram de 11,3% para os brancos, de 16,5% para os pretos e de 16,2% para os pardos. No ano anterior, esses percentuais foram de 11,1%, 17,4% e 15,5%, respectivamente.
Os dados são do estudo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, divulgado pelo IBGE. Em 2021, a taxa de desocupação foi de 11,3% para a população branca, 16,5% para a preta e 16,2% para a parda. Já as taxas de subutilização destas populações foram, respectivamente, 22,5%, 32,0% e 33,4%.
Mais da metade (53,8%) dos trabalhadores do país em 2021 eram pretos ou pardos, mas esses grupos, somados, ocupavam apenas 29,5% dos cargos gerenciais, enquanto os brancos ocupavam 69,0% deles.
O rendimento médio dos trabalhadores brancos (R$3.099) superava muito o de pretos (R$1.764) e pardos (R$1.814) em 2021.
Crédito: Arquivo EBC
Fonte: Crivelli Advogados Associados