A população precisa da criação de empregos, educação e saúde, não da liberação de armas
Em tempos que a população brasileira pede o fim da violência, a saída para o presidente Bolsonaro é armar mais ainda para uma guerra sem fim. O decreto que regulamenta o porte e posse de armas no país permite a qualquer cidadão comprar um fuzil T4. Isso mesmo. Uma das armas mais letais estará disponível no mercado livremente.
Até então, os brasileiros só podiam comprar armas com energia cinética até 407 joules. A potência se refere a revólveres de calibres 32 e 38, e pistolas de calibre 380. Com o novo decreto, sobe o limite para o uso de armas com 1.620 joules, ou seja, quatro vezes mais do que é estabelecido atualmente, que abre caminho para a venda de fuzis.
O fabricante no Brasil da arma, que até então era de posse somente das forças táticas militares, já tem uma lista de espera de 2 mil pessoas para adquirir o artefato. O valor mínimo é de R$ 30 mil.
A pergunta que fica é: Quem é este “cidadão de bem” que terá acesso a arma desse porte para ter a falsa sensação de proteção? Para o povo que vive com o salário mínimo a R$ 998,00 certamente não é. O decreto nada mais é do que uma forma de mascarar a falta de investimento em áreas primordiais.
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Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia
Escrito por: Imprensa SEEB Bahia