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Dados revelam processo de desmonte do BB, que reforça risco de privatização

14 de outubro de 2022

Redução de agências e de funcionários no Banco do Brasil repete a trajetória de empresas e bancos públicos que foram privatizados

O Comitê de Luta em Defesa do BB, movimento criado por funcionários e funcionárias do Banco do Brasil, alerta que, entre 2014 e o primeiro semestre de 2022, a carteira de crédito do banco caiu 25%, passando de mais de 1,08 milhão para cerca de 813 mil.

Com base em dados organizados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o coletivo lembra ainda que, de dezembro de 2018 a setembro de 2022, foram fechadas 1.933 agências e mais de 10 mil postos de trabalho.

“Essa redução de participação no mercado e do seu papel como banco público (afinal, as cidades do interior são as mais atingidas) é bastante preocupante e segue o movimento que antecedeu a venda de outros bancos públicos, a exemplo de Banespa, Banestado e Banerj”, destacam a Comissão de Empresa do Banco do Brasil (CEBB) e o Comitê.

 

Risco aos planos de saúde e previdência

O movimento reflete ainda que, em caso de privatização do BB, Cassi e Previ, entidades de planos de saúde e de previdência dos funcionários do banco, respectivamente, podem desaparecer.

Como aconteceu com os bancos públicos que foram privatizados. Os planos de saúde e previdência foram enfraquecidos, aumentando o custo para os participantes, ou simplesmente desapareceram.

 

Segundo os participantes do Comitê e o movimento sindical, o BB está sendo preparado para privatização no governo Bolsonaro.

 

Queda na bancarização

O Dieese mostra que, do total de 1.933 agências fechadas pelo BB, desde dezembro de 2018, 35,70% foi nas capitais e 64,30% em municípios do interior. E o número de municípios no país sem agência alguma, independente do banco, aumentou em 9%, até setembro de 2022, totalizando 206.

Isso é um retrocesso, com impactos para o desenvolvimento das cidades, principalmente das pequenas e seus produtores rurais e os comércios, enfim, para a economia local refletindo no País.

Fonte: Contraf com edição da Comunicação SEEB de Santos e Região

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Publicado por: Gustavo Mesquita

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