De janeiro a agosto deste ano, 16 capitais das 17 pesquisadas acumularam altas na cesta básica
O custo médio da cesta básica aumentou em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no mês de agosto.
A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente, mostrou que os aumentos foram maiores em Campo Grande (3,48%), Belo Horizonte (2,45%) e Brasília (2,10%). A cesta básica mais cara continua sendo a de Porto Alegre, cujo preço atingiu R$ 664,67, o que equivale a mais de 73% do salário mínimo vigente, que é de R$ 1.100
Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro seguiram a capital do Rio Grande do Sul e também estão entre as cestas básicas mais caras do País. Os catarinenses da capital pagaram R$ 659 pelos 13 produtos que compõem a cesta analisada pelo Dieese. Os paulistas, R$ 650,50; e os cariocas, R$ 634,18. Já os menores valores ficaram no Nordeste do Brasil, sendo a cesta mais barata a de Aracaju, R$ 456,40; seguida por Salvador, R$ 485,44.
De janeiro a agosto deste ano, 16 capitais das 17 pesquisadas acumularam altas na cesta, que foram desde 0,28% em Goiânia, até 11,12% em Curitiba.
Cesta básica: os alimentos mais caros e os que mais subiram
Grande parte dos cidadãos sentiu que em 2021, o aumento de preços foi generalizado. Baseado na cesta composta por 13 alimentos – Carne, Leite, Feijão, Arroz, Farinha, Batata, Legumes (Tomate), Pão francês, Café em pó, Frutas (Banana), Açúcar, Banha/Óleo, Manteiga – o Dieese destacou os seguintes aumentos:
– Café: O café subiu nas 17 capitais pesquisadas, entre 0,71% e24,78%;
– Açúcar: O açúcar subiu em 16 das 17 capiatis, o maior aumento foi de 10,54% e a única retração foi de -2,78%, em Natal;
– Leite e derivados: O leite subiu em 14 capitais e a manteiga em 12;
– Batata: O Dieese apontou aumento de preço em nove das 10 capitais onde o tubérculo é pesquisado.
Crédito: mrsiraphol/freepik
Fonte: Reconta ai