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Covid-19 quase no pico e Santander afrouxa segurança

5 de maio de 2020

Agora, no momento que a curva da doença está aumentando rumo ao pico, só quem comprovadamente estiver infectado ficará em quarentena e a agência não será fechada

Santander diminui segurança contra transmissão da Covid-19 entre seus funcionários. O banco afrouxou o protocolo praticado no início da pandemia do novo coronavírus. Antes afastavam todos: o bancário infectado para tratamento, os demais funcionários que tiveram contato com ele e fechava a agência para desinfecção.

 
Agora, somente quem comprove que contraiu a doença será afastado. Os demais continuam no ambiente contaminado trabalhando, de acordo com Fabiano Couto, diretor do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

 
“O banco vai contra a segurança dos empregados, seus familiares e clientes. Conforme a direção do Santander, apenas o bancário vítima da doença comprovada irá se afastar. Os demais colegas, do dia a dia, ficam para trabalhar na agência, que também não será mais fechada. Adotando medidas totalmente contrárias das autoridades sanitárias do mundo e nacionais, que indicam o isolamento e a quarentena de todos. Como exemplo: o adotado no navio, Costa Fascinosa, infectado no porto de Santos”, diz Fabiano Couto, diretor do Sindicato e funcionário do Santander.

 
Mudar e afrouxar o protocolo sanitário de segurança não podia vir no pior momento, em plena alta da curva de mortes na região e no Brasil, no início de maio, quando podem faltar leitos e UTIs. O aumento da curva é exponencial e os especialistas dizem que será ainda maior de maio a junho!

 
Colapso hospitalar na Baixada

 
Conforme publicação do G1 Santos, de 29/4, a Baixada Santista já tem 62% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados. Diante desse cenário, os prefeitos das noves cidades, que compõem a região, solicitaram apoio do Governo do Estado de São Paulo para envio de respiradores.
 

Na rede privada, a média de internação em Santos chega a 80% nos leitos de UTI, segundo apurou a Folha de São Paulo. Na Santa Casa de Santos, maior hospital da região, por exemplo, as internações unidades de terapia intensiva por convênios ou particulares alcançaram 95% da taxa de ocupação até a última sexta.

 

Já na Casa de Saúde, outro grande hospital da cidade, 85% dos leitos de UTI estão ocupados, e os leitos de internação atingiram ocupação total, com 100% de doentes.

 
Contágio no litoral e interior cresce 4 vezes mais que capital

 
Segundo nota do G1 Globo, nesta terça (5/5), apesar da região metropolitana de São Paulo concentrar o maior número de casos no estado, o contágio cresce a um ritmo quatro vezes maior no litoral e no interior. Isso é o que aponta material divulgado pelo governo do estado, esta semana.
 

No mês de abril, o número de casos registrados da doença cresceu 770% na região metropolitana da capital, passando de 2.793 para 24.309 casos.

 

Já no interior e no litoral, no mesmo período, a quantidade de casos confirmados disparou 3.302%, um salto de 129 para 4.389 casos.

 

Relações Sindicais abre canal de diálogo

 
Depois que o diretor do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, Fabiano Couto, entrou em contato, ontem (04/5), pedindo explicações a superintendente de Relações Sindicais, Fabiana Ribeiro, a resposta veio hoje (terça-feira), por intermédio da médica do Santander responsável pela Baixada Santista.

 
A médica e Fabiana explicam que o protocolo foi enfraquecido porque, na região de 500 funcionários, 100 tiveram sintomas e apenas 6 testaram positivo para o novo coronavírus. Estão em “home Office” 31 bancários e bancárias em grupo de risco (diabéticos, hipertensos, cardíacos, gestantes e idosos com mais de 60 anos).

 
Por fim, foi aberto um canal de diálogo entre o Sindicato e a superintendente assessorada pela médica da instituição financeira. “Voltaremos a debater e avaliar a situação dos bancários e o avanço da pandemia em nossa região, sexta-feira (08/5)”, diz Fabiano.

 
A luta continua!

 
“O Sindicato continuará a insistir para que o banco tome atitudes assertivas, para estancar a proliferação do contágio. Esperar que o número de funcionários contaminados aumente para endurecer o protocolo é uma atitude reativa que pode custar a vida de bancários e clientes”, afirma Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

Crédito: Diário do Litoral
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região

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Publicado por: Gustavo Mesquita

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