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Corregedoria da Caixa, MPT e depoimentos. E agora Pedro?

18 de outubro de 2022

Relatório da corregedoria da Caixa sobre denúncias de assédio sexual pode agravar situação do ex-presidente do banco e de pessoas ligadas a ele

O relatório da corregedoria da Caixa Econômica Federal sobre as denúncias de assédio sexual contra Pedro Guimarães, com centenas de páginas, traz, além dos depoimentos das vítimas, documentos que confirmam as suspeitas e podem agravar ainda mais a situação do ex-presidente do banco e de outras pessoas ligadas a ele. O documento foi apresentado aos integrantes do Conselho de Administração da Caixa.

O resultado da investigação feita pela corregedoria interna da Caixa será compartilhado com o Ministério Público Federal (MPF) e com o Ministério Público do Trabalho (MPT), que também apuram as denúncias. O MPT, inclusive, já entrou com ação contra o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e pede que a Justiça o condene ao pagamento de R$ 30,5 milhões pelos danos causados às mulheres que o acusam de assédio moral e sexual. Os recursos devem ser revertidos a um fundo de proteção dos direitos dos trabalhadores.

 

Interferência nas investigações

A corregedoria tem autonomia para conduzir a apuração, mas, segundo o portal Metrópoles, investigadores do Ministério Público foram informados de que houve pressão de pessoas ligadas à antiga cúpula do banco para que o relatório não reforçasse as denúncias de assédio.

O mesmo portal também informou que o motorista de confiança de Pedro Guimarães havia sido colocado como agente de segurança na entrada da sala destinada para receber as mulheres que queriam fazer denúncias de assédio.

“Havia sido garantido o sigilo da identidade das vítimas que fizessem as denúncias. Aí colocam o cara de confiança do denunciado para fazer a ‘segurança’ do local?! É um absurdo!”, disse indignada a empregada e diretora executiva da Contraf, Eliana Brasil.

Segundo o portal, o caso foi levado ao conhecimento da corregedoria e o ex-motorista de Pedro Guimarães afastado do local.

Entenda o caso

Pedro Guimarães foi acusado de assédio sexual por várias empregadas da Caixa. A informação foi divulgada no dia 28 de junho de 2022 pelo site Metrópoles. Em poucos minutos a notícia ganhou repercussão nacional, em especial na Câmara dos Deputados, onde vários parlamentares pediram em plenário a demissão do executivo.

Segundo a reportagem, no fim de 2021, um grupo de empregadas, ligadas ao gabinete da presidência da Caixa, rompeu o silêncio com uma denúncia, ao Ministério Público Federal (MPF), de assédios sexuais que vinham sofrendo. Desde então, o MPF toca as investigações em sigilo. Cinco das vítimas falaram à reportagem citada sob anonimato.

Nos testemunhos, elas contam que foram abusadas com toques em partes íntimas sem consentimento, falas e abordagens inconvenientes e convites desrespeitosos, por parte do então presidente da entidade. A maior parte dos relatos está ligada a atividades do programa Caixa Mais Brasil, realizadas em todo o país. Pelo programa, desde 2019, ocorreram mais de 140 viagens, em que estavam Pedro Guimarães e equipe. Nesses eventos profissionais, todos ficavam no mesmo hotel, onde ocorriam os assédios.

No dia 29 de junho, Pedro Guimarães entregou ao presidente da República, Jair Bolsonaro, seu pedido de demissão da presidência da Caixa.

Fonte: Contraf com edição da Comunicação SEEB de Santos e Região

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Publicado por: Gustavo Mesquita

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