Nova legislação já está em vigor e participar das lutas do Sindicato por direitos é crucial. Com acordo de dois anos, bancários têm direitos assegurados pela Convenção Coletiva de Trabalho até 31 de agosto de 2018; desrespeitos devem ser denunciados.
Patrocinada por banqueiros e maus empresários, a reforma trabalhista de Temer entrou em vigor no último sábado 11. A lei 13.467/2017 alterou cerca de 100 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sempre no sentido de desamparar o trabalhador e resguardar os patrões.
A nova legislação altera profundamente as relações de trabalho, abrindo possibilidade para aumento da jornada e redução de salários. Também possibilita o trabalho intermitente, por meio do qual serão pagas somente horas efetivamente trabalhadas, independentemente do tempo à disposição, e sem direito a conquistas como 13º, férias e fundo de garantia.
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A lei enfraquece ainda o poder de negociação dos trabalhadores. Antes, os acordos e convenções coletivas só valeriam mais do que a lei se fossem melhores para o trabalhador. Direitos poderão ser rebaixados em diversos pontos como ampliação da jornada, redução do horário de almoço, Participação nos Lucros e Resultados, remuneração por produtividade e desempenho.
Acordo de dois anos
Mesmo com a reforma em vigor, o acordo com validade de dois anos que os bancários conquistaram em 2016 resguarda direitos da categoria até 31 de agosto de 2018.
O acordo de dois anos, fruto da Campanha Nacional 2016 e de uma greve que durou 31 dias, assegura os direitos dos bancários. Caso o trabalhador tenha direitos reduzidos, deve denunciar ao Sindicato.
É fundamental a união de toda a classe trabalhadora em torno das entidades representativas. Sindicalize-se e defenda seu emprego e direitos. Somente com muita luta vamos conseguir resguardar nossas conquistas frente à entrada em vigor desse desmonte trabalhista.
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Fonte: SEEB SP