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Comando Nacional se reúne com bancos nesta sexta e não aceitará retrocessos

25 de setembro de 2015

As mobilizações dos bancários no Dia Nacional de Lutas, na quarta-feira (23), já deram o recado da unidade da categoria com paralisações das atividades de bancos públicos e privados, por todo o Brasil. A Fenaban marcou para esta sexta-feira (25), em São Paulo, a apresentação da sua proposta às reivindicações da categoria na Campanha Salarial Unificada 2015. O Comando Nacional dos Bancários já alertou que não aceitará retrocessos. 

A quinta rodada de negociação ficou marcada na última mesa sobre remuneração, no dia 16 de setembro, quando os bancos mantiveram a intransigência. A Fenaban respondeu que iria consultar as instituições financeiras para apresentar uma proposta global aos bancários. 

Somente no primeiro semestre deste ano, os cinco maiores bancos que operam no País (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa) lucraram R$36,3 bilhões. Um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Mas os negociadores dos bancos tentaram usar a retração econômica do País para justificar a falta de propostas na última mesa de negociação. 

A ladainha dos bancos nas rodadas

Primeira rodada
Na primeira rodada de negociação, realizada no dia 19 de agosto, os representantes dos bancos não assumiram compromisso com a manutenção dos empregos da categoria. Os bancários reivindicaram também o fim da rotatividade, o combate à terceirização, inclusive via correspondentes bancários, e a criação de um grupo de trabalho para discutir a automação, entre outros pontos da pauta.

Segunda rodada
A segunda rodada de negociação, aconteceu nos dias 2 e 3 de setembro, e tratou os temas saúde, condições de trabalho e segurança. Foram dois dias de debates intensos e os bancos trataram as reivindicações sem o empenho que merecem. A mesa sobre saúde teve continuidade no dia 15 de setembro, quando os bancos admitiram, pela primeira vez, o crescimento do adoecimento entre os trabalhadores, baseado nos números fornecidos por eles no Grupo de Trabalho (GT) bipartite de causas do adoecimento bancário.

Terceira rodada
O não continuou sendo a palavra usada pelos banqueiros na hora de negociar as reivindicações sobre igualdade de oportunidades, as quais visam corrigir discriminações históricas de gênero, raça e orientação sexual nos locais de trabalho. E a terceira rodada, realizada no dia 9 de setembro, também terminou sem avanços.

Quarta rodada
Mesmo com os lucros nas alturas, os bancos não apresentaram propostas sobre as reivindicações de remuneração entregues pelo Comando Nacional dos Bancários, incluindo o reajuste salarial de 16%, na última rodada, em 16 de setembro. 

Principais reivindicações da categoria:

>> Reajuste salarial de 16%. 

PLR: 3 salários mais R$7.246,82 

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

>> Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês (salário mínimo nacional).

>> Melhores condições de trabalho com o fim das metas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários. 

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs). 

Fonte: Contraf
Escrito por: Imprensa Contraf

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