A Chapa 1 dos Bancários, do Sindicato de Santos e Região, foi eleita com 98,90% de aprovação recorde. Na história do Sindicato, é a diretoria com maior representatividade de mulheres (40%). São 19 bancárias num total de 48 integrantes. Além de reeleger a presidente Eneida Koury
Bancários e bancárias confirmam que o trabalho realizado e a resistência da diretoria contra os ataques aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, em conjunto com a categoria, é aprovado! Foram 1.258 votos obtidos pela Chapa 1 – 98,90% do total de 1.272 votantes. O pleito encerrou com 10 votos brancos (0,79%) e apenas 4 nulos (0,31%). A eleição foi realizada nos dias 7 e 8 de novembro de 2018, nas agências das cidades da base territorial do Sindicato: Peruíbe, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Santos, Cubatão, Guarujá e Bertioga.
A nova diretoria presidida por Eneida Koury é formada por Ricardo Saraiva Big (secretário geral), Guto Filho (Secretário Geral Adjunto), Elcio Quinta (tesoureiro), Roger Gonçalves (Tesoureiro Adjunto) além de mais 43 bancários (as) da ativa e aposentados e aposentadas, em diversas diretorias e funções.
Representação histórica das Mulheres na entidade
Esta diretoria tomará posse dia 01/04, para administrar no triênio de 2019/2022. O Sindicato dos Bancários de Santos e Região continua sendo comandado por Eneida Koury, do Banco do Brasil, a primeira mulher presidente e reeleita, desde sua fundação em 11 de janeiro de 1933. Outro dado histórico desta eleição é a representatividade de 40% de mulheres eleitas nesta chapa com 19 diretoras. “A maioria da categoria é formada por bancárias! Nada mais justo que a luta por mais representatividade e é isso que estamos fazendo”, pontua Eneida.
Unidade e fortalecer o Sindicato
De acordo com a nova diretoria é fundamental a unidade da categoria para derrotar a Terceirização, a Reforma da Previdência e os ataques da Reforma Trabalhista aos direitos da classe trabalhadora. Utilizando como desculpa a modernização das relações de trabalho no Brasil e a farsa sobre a falta de recursos da Previdência Social para pagar aposentadorias.
Todos estes projetos são um conluio do governo com o “mercado especulativo” (onde os Bancos são os protagonistas), o grande empresariado nacional e internacional e os ruralistas do agronegócio para retirar direitos, aumentar jornada de trabalho, diminuir salários, retirar estabilidade e privatizar o setor público (BB e Caixa), retirar a aposentadoria (para garantir o pagamento da dívida pública ao sistema financeiro), diminuir a fiscalização e a defesa das leis trabalhistas, demitir individualmente e em massa sem fiscalização dos direitos pelos advogados do sindicato e enfraquecer o movimento sindical para prejudicar os trabalhadores.
Terceirização, PJ, Intermitentes, Negociação Individual…
“A Terceirização, Pessoa Jurídica, Intermitentes, Autônomos, Teletrabalho, Negociação Individual são realidades e nós bancárias e bancários podemos perder direitos conquistados, com muita luta, desde o século passado. Só a luta e o fortalecimento do nosso sindicato afasta o risco de perder força diante do patrão, que pretende nos terceirizar sem os direitos vigentes atualmente. Nesta Campanha já sofremos com o fim da Ultratividade (princípio que garantia a validade do atual Acordo Coletivo até a assinatura de outro). Agora, a categoria a cada Campanha Salarial não tem mais a garantia do VA, VR, plano de saúde, PLR e muitos outros direitos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) depois da data-base (1º de Setembro). A nossa unidade é imprescindível neste momento”, afirma Eneida Koury.
Lute: todos os direitos estão em perigo!
“Precisamos fortalecer o nosso SINDICATO para continuar a luta contra as demissões em massa, por mais contratações, jornada de 6 horas, fim do assédio, da exploração, na defesa dos atuais postos de trabalho, ampliação do emprego, direitos, benefícios e interesses gerais e sociais dos bancários e bancárias. Vamos continuar o combate a reforma da previdência, o ajuste fiscal onde o trabalhador paga a conta e muitos outros ataques. Para isso, contamos com a Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e a Federação Mundial Sindical a quem estamos filiados”, finaliza Ricardo Saraiva Big, secretário geral eleito do Sindicato e secretário de Relações Internacionais da Intersindical.
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região
Escrito por: Gustavo Mesquita