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Caixa segue linha do governo federal e só propõe retirada de direitos

18 de agosto de 2022

O banco anunciou que quer acabar com a pausa de 10 minutos de quem realiza trabalho repetitivo, como os caixas; extinguir o parcelamento do desconto das férias que hoje é feito em 10 vezes; e com o desconto proporcional do vale-refeição, que no ACT atual só começa a ser feito em caso de licença-médica, após o 15º dia

O resultado da negociação desta quarta-feira (17/8) com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) confirmou que a Caixa Econômica Federal segue a orientação do governo Bolsonaro de reduzir direitos do acordo coletivo de trabalho. O banco anunciou, nesta rodada, que quer, por exemplo, acabar com a pausa de 10 minutos de quem realiza trabalho repetitivo, como os caixas; extinguir o parcelamento do desconto das férias que hoje é feito em 10 vezes; e com o desconto proporcional do vale-refeição, que no ACT atual só começa a ser feito em caso de licença-médica, após o 15º dia.

 

A Caixa diz que acabar com a pausa de 10 minutos (existente para procurar diminuir os casos de adoecimento para quem faz trabalho repetitivo, como os caixas), que é uma maneira de se adequar às alterações feitas na NR-17 (Norma Regulamentadora 17), que não prevê mais a pausa e para extinguir o parcelamento das férias, o banco argumenta que 70% não usam este direito. Os 30% que utilizam são mais de 35 mil empregados e suas famílias se o número da Caixa for legítimo.

 

A Caixa justificou que o fim do parcelamento e o desconto do VR seriam feitos para se adequar à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), o que não tem qualquer lógica, já que o acordo específico existe exatamente para garantir direitos que não constam da CCT.

 

Mais ataques a diretos

A Caixa ficou de estudar a proposta de teletrabalho feita pelo movimento sindical na rodada anterior, mas se resumiu a reapresentar a sua proposta, extremamente rebaixada em relação ao que vinha sendo negociado há meses na mesa permanente, sendo extremamente prejudicial aos empregados. O banco concorda com o controle de ponto, mas condiciona isto à criação de um banco de horas a ser compensado em seis meses, o que significaria o fim das horas extras e a sobrecarga de trabalho, tendo sido recusada em mesa.

 

Com relação à apuração dos casos de assédio sexual na gestão Pedro Guimarães a CEE voltou a cobrar informações. A Caixa disse que está na Corregedoria (Cored) e que na próxima reunião iriam levar alguém do setor para dar esclarecimentos sobre o que está sendo apurado. O banco recusou a proposta da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) de formar um grupo de trabalho tripartite para discutir o contencioso da Funcef.

 

“Cobramos da Caixa a discussão sobre a Gestão de Desempenho de Pessoal (GDP) porque sabemos que é uma forma de assédio, imposto unilateralmente. Responderam que podem discutir mais adiante, mas que não entraria neste acordo. Reivindicamos a extinção das chamadas funções-minuto (caixa, avaliador, tesoureiro). Segundo a Caixa isso seria uma ‘evolução modelo’, porque às vezes tem necessidade de cobrir o trabalho de alguém de outra função ‘que foi para o almoço’. Mas a realidade é bem outra com colegas que trabalham como caixas, por exemplo, sem receber a função, e de tesoureiro que fazem dupla função, cobrindo o trabalho do caixa, sem receber por isto”, exemplificou Rogério Campanate, membro da CEE.

 

Quanto à PLR a empresa está postergando este debate, alegando esperar a definição da mesa única com a Fenaban. “Mas o que queremos discutir são os indicadores para cálculo da PLR Social e rever o teto de três remunerações básicas. Voltamos a cobrar uma proposta global para toda a minuta que apresentamos e que a Caixa repete que está avaliando, mas não apresenta resposta”, disse.

Fonte: SEEB do RJ com edição da Comunicação do SEEB de Santos e Região

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