Contrato de outorga com a Caixa Cartões Holding S.A. foi firmado na segunda-feira, 20. O banco pretende repetir o desenho existente na Caixa Seguridade.
A Caixa bateu o martelo para a sua entrada no mercado de maquininhas de cartões. O contrato de outorga com a Caixa Cartões Holding S.A. foi firmado nesta segunda-feira (20). O acordo prevê divulgação, oferta, distribuição e comercialização de produtos e serviços que foram adquiridos tanto nos canais de atendimento do Banco quanto entre agências, correspondentes bancários, unidades lotéricas e canais digitais.
Reportagem do Valor Econômico diz que a companhia se prepara para entrar, ainda neste ano, com um parceiro privado no segmento de maquininhas. Este mercado conta com a participação de gigantes como Cielo e Rede, que hoje são parceiros da Caixa. A ideia é atuar com alguém que já tenha expertise, para não iniciar do zero essa operação.
Segundo o jornal, o presidente da Caixa Cartões será Julio Volpp, que era vice-presidente de varejo do Banco. Ele explicou ao Valor que a nova empresa já nasce com uma previsão de faturamento de R$ 120 milhões. Isso apenas em decorrência das parcerias já existentes e que serão transferidas para a holding a partir de agora.
Números da Caixa Cartões
Vale lembrar que a operação da Elo, de propriedade da Caixa, Banco do Brasil e Bradesco, ficará debaixo da nova empresa. O Valor apurou que em 2019, a base de cartões de crédito da Caixa com a bandeira Elo dobrou. Passou de 1,5 milhão para 3 milhões. Já a de débito cresceu menos, 19%, atingindo 66,3 milhões de unidades.
Com a nova empresa, que será um subsidiária integral da Caixa até que seja feita a abertura de capital (IPO), a instituição pretende repetir o desenho que já existe na Caixa Seguridade. A intenção, explica o jornal, é realizar também parcerias com o setor privado para alavancar negócios.
Em entrevista ao Reconta Aí, a representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano, falou sobre a privatização da área de seguros, de cartões e de loterias da Caixa. “A privatização de todas essas áreas vão fazer com que o investimento da Caixa no País diminua e com isso quem vai perder é a população brasileira. Haverá uma piora na qualidade de vida das pessoas”, alertou.
Fonte: Reconta aí