Agora, em 2021, será o ano em que o governo fará os mais fortes ataques às empresas públicas, porque o ano seguinte é ano eleitoral
Enquanto o governo atacava a Caixa com privatizações fatiadas quando mais os brasileiros dependiam dela, os empregados se empenhavam para atender a todos e a defender este que é o mais importante banco social do país. Por isto, a campanha vai mostrar a importância de manter a CEF como banco 100% público a serviço da população, das micro, pequenas e médias empresas, gestora do FGTS, do auxílio desemprego e programas sociais. Uma das formas de participar virtualmente é através da #PrivatizaçãoNão.
Numa prova de sua importância, durante a pandemia, a Caixa foi responsável por atender mais de 120 milhões de pessoas para receber os benefícios emergenciais. Também desenvolveu, em tempo recorde, um aplicativo para operacionalizar o pagamento, fazer transferências e compras. O banco abriu contas para 38 milhões de cidadãos que eram invisíveis para o governo. A execução deste trabalho só foi possível porque na linha de frente estavam atuando os empregados da Caixa.
Portanto, neste novo ano, a luta contra a privatização da Caixa terá que se fortalecer, pois 2021 será o ano em que o governo fará os mais fortes ataques às empresas públicas, porque o ano seguinte é ano eleitoral. Será fundamental que a sociedade perceba os reais interesses da privatização, e isso só será possível com a atuação efetiva de todos os empregados.
Privatização
Em agosto deste ano o governo editou a Medida Provisória 995, que privatiza a Caixa por meio de suas subsidiárias. A medida perdeu a validade em dezembro, mas o período de vigor da MP foi suficiente para preparar áreas essenciais do banco para a privatização, como as ligadas à Caixa Seguridade e, inclusive, o banco digital. O aumento do número de casos e mortes pela Covid-19 e a necessidade de retorno ao teletrabalho também devem ser temas abordados na campanha.
Fonte: SEEB RJ