No 1º semestre, lucro líquido contábil foi de R$ 11,862 bilhões
O Bradesco teve lucro líquido contábil de R$ 6,042 bilhões no segundo trimestre, 33,4% maior em comparação ao mesmo período de 2018 (R$ 4,528 bilhões) e 3,81% em relação ao 1º trimestre deste ano.
O segundo maior banco privado do país teve lucro líquido recorrente (que desconsidera efeitos extraordinários) de R$ 6,462 bilhões entre abril e junho – 25,2% maior em relação a 2018, beneficiado por aumento em receitas com prestação de serviços, maior margem financeira e menos despesas com provisões para perdas com inadimplência.
Já no 1º semestre, o lucro líquido contábil foi de R$ 11,862 bilhões – 31,87% maior em relação a mesmo período de 2018 (R$ 8,995 bilhões).
A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido do Bradesco atingiu 20,6% no segundo trimestre, nível mais alto dos últimos 16 trimestres, de acordo com material de divulgação do balanço.
O banco ainda apresentou crescimento de 8,7% na carteira de crédito expandida, para R$ 560,54 bilhões. A expansão veio do segmento de pessoas físicas, que subiu 14,8% em um ano, somando R$ 209,9 bilhões.
Já as despesas com provisões para perdas com inadimplência (PDD) somaram R$ 3,487 bilhões, queda de 0,1% em relação ao segundo trimestre de 2018.
A taxa de calotes acima de 90 dias ficou em 3,23% em junho, ante 3,9% no ano passado. A melhora se deu em todos os segmentos – a inadimplência de pessoas físicas recuou para 4,26% em junho. No segmento de grandes empresas, encolheu para 0,8%, e a das micro, pequenas e médias empresas, para 4,14%.
A despesa administrativa evoluiu 6,8% contra o segundo trimestre de 2018, para R$ 10,59 bilhões, com impulso de maiores gastos com pessoal.
A rentabilidade atualizada sobre o patrimônio líquido do Bradesco atingiu 20,6%, alta de 0,1 ponto sobre o trimestre anterior e de 2,2 pontos ano a ano, para o pico em quatro anos. Ainda assim, o índice foi menor do que a do Santander Brasil, que nesta semana reportou que seu ROE atingiu 21,3% no trimestre.
Fonte: G1