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Bradesco lucra R$ 6,5 bilhões no trimestre, aumento de 73,6%

5 de maio de 2021

Banco lucrou R$ 6,5 bilhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 73,6% em relação ao mesmo período de 2020. Demitiu 8,5 mil funcionários!

O Bradesco registrou um lucro líquido recorrente de R$ 6,5 bilhões no primeiro trimestre de 2021, aumento de 73,6% em relação ao mesmo trimestre do ano passado divulgou a instituição financeira na noite ontem, terça-feira (4).

 
Os resultados foram considerados positivos pelos analistas de mercado. O lucro líquido contábil foi de R$ 6,15 bilhões. A média das projeções dos analistas do mercado financeiro para o lucro do banco era de R$ 6,02 bilhões, de acordo com dados compilados pela Refinitiv.

 

Com relação ao crédito, o Bradesco viu sua carteira expandida avançou 2,6% nos três primeiros meses deste ano e alcançou R$ 705,2 bilhões, saldo 7,6% superior ao verificado no fim de março de 2020.

 

As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa, mais conhecidas pela sigla PDD, cederam 14,5% na comparação com o período imediatamente anterior e ficaram em R$ 3,9 bilhões, 41,8% abaixo em relação ao primeiro trimestre do ano passado. O estoque de provisões, no entanto, chegou a R$ 46 bilhões, uma alta de 11,3% sobre o resultado pouco acima de R$ 40 bilhões registrado há um ano.

 

Lucro com demissões e desamparo de pais e mães

Os últimos 12 meses, o banco fechou 1.088 agências e demitiu cerca de 8,5 mil funcionários. Apenas nos primeiros três meses de 2021, foram encerrados 83 pontos de atendimento e fechados 888 postos de trabalho.

 

O banco espera que sua carteira de crédito cresça de 9% a 13% neste ano. No primeiro trimestre, os empréstimos tiveram incremento de 7,6%. O banco espera ainda que sua receita de prestação de serviços tenha aumento de 1% a 5% neste ano ante 2020. No primeiro trimestre, esse faturamento, porém, encolheu 2,6%.

 

Nas despesas, o Bradesco promete seguir com austeridade no corte de custos e vê a possibilidade de seus gastos operacionais se reduzirem em até 5%, no melhor cenário. No mínimo, devem cair 1%. De janeiro a março, o corte foi de 4,7%.

Fonte: Infomoney com edição da Comunicação do SEEB de Santos e Região

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Publicado por: Gustavo Mesquita

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