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Bradesco lucra R$ 3,8 bilhões no 1º trimestre de 2020

30 de abril de 2020

Banco fechou 1.922 postos de trabalho entre março de 2019 e o mesmo mês deste ano; Sindicato conquistou, em mesa de negociação, garantia do Bradesco de não demitir durante a pandemia do novo Coronavírus

O Bradesco lucrou R$ 3,8 bilhões no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 39,8%, em relação ao mesmo período do ano passado e de 43,5% comparado ao 4º trimestre de 2019. Mesmo com um lucro abaixo do esperado pelo banco, o desempenho superou, em meio à crise, diversos outros setores da economia brasileira que têm registrado nos últimos anos resultados negativos. Entre março de 2019 e o mesmo mês deste ano, o Bradesco extinguiu 1.922 postos de trabalho e fechou 194 agências. Com isso, chegou ao final do primeiro trimestre deste ano com 97.234 empregados.

 

Neste momento de crise econômica e sanitária em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o movimento sindical conquistou uma importante vitória para os trabalhadores do Bradesco e ainda dos outros dois maiores bancos privados do país, Itaú e Santander. As três instituições financeiras se comprometerem, em mesa de negociação, a não demitir os trabalhadores durante a pandemia.

 

Outros dados

Mesmo com um lucro abaixo do esperado, a receita com prestação de serviços e tarifas bancárias do Bradesco cresceu 4,9% em doze meses, totalizando R$ 6,7 bilhões em março, o que cobre 133,4% de suas despesas de pessoal, incluindo a PLR.

 

Já o retorno sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado (ROE) ficou em 11,7%, uma redução de 8,8 pontos percentuais em doze meses. De acordo com o relatório do banco, as quedas estão relacionadas, principalmente, às maiores despesas com PDD (devedores duvidosos, que subiram 17%, totalizando R$ 7,3 bilhões), que foram impactadas, no primeiro trimestre de 2020, pelo reforço de provisão de R$ 2,7 bilhões, em consequência do cenário econômico adverso (de isolamento social em função da pandemia do COVID-19).

 

Isto, segundo o Bradesco, poderá resultar no aumento do nível de inadimplência, reflexo da falência de empresas, bem como a degradação do valor das garantias.  Este efeito, todavia, foi compensado pelo crescimento da margem financeira com clientes, redução das despesas operacionais no período e crescimento nas receitas de prestação de serviços.

 

A Carteira de Crédito Expandida do Bradesco teve alta de 17,0% em doze meses e 5,1% no trimestre, atingindo R$ 655,1 bilhões. As operações com pessoas físicas (PF) cresceram 19,5% entre março de 2019 e o mesmo mês deste ano, chegando a R$ 239,2 bilhões. Os destaques para PF foram o crédito Pessoal (aumento de 36,7%), o crédito consignado (elevação de 22,1%) e o financiamento imobiliário (aumento de 16,1%).

 

Já as operações com pessoas jurídicas (PJ) alcançaram R$ 415,9 bilhões, com crescimento de 15,6% em doze meses. O segmento de grandes empresas teve alta de 14,8%, enquanto a carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas, cresceu 17,8%. O Índice de Inadimplência superior a 90 dias cresceu 0,4 ponto percentual em doze meses e ficou em 3,7%.
 

Crédito: Fabiano Couto
Fonte: seeb SP

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