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Bradesco lucra e demite no Brasil para investir R$ 1,2 bi nos EUA

28 de novembro de 2022

Já no Brasil demitiu milhares, fechou centenas de agências, retirou seguranças, portas giratórias e lucrou líquido mais de R$ 19 bilhões, somente nos três trimestres

Dois anos após comprar um banco nos Estados Unidos, o Bradesco vai investir mais US$ 230 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão) para acelerar o seu crescimento no país. O reforço marca uma nova fase do antigo BAC Florida. Rebatizado, o banco passa a operar sob o nome Bradesco Bank e terá novas instalações a partir do próximo ano.

 

A aquisição foi essencial na estratégia do conglomerado para crescer na área “private”, que concentra os clientes muito ricos e é um dos principais desafios da gestão de Octavio de Lazari, prestes a completar cinco anos no comando do Bradesco. Com o novo aporte, o banco eleva o investimento em seu negócio nos EUA em cerca de 50%, para US$ 730 milhões (quase R$ 4 bilhões), desde que o adquiriu, em 2019.

 

Já no Brasil

No Brasil o Bradesco demitiu milhares de funcionários na pandemia, fechou centenas de agências, construiu Agências de Negócios sem vigilantes, sem portas giratórias e com número reduzido de bancários.

 

Segundo denúncias, quase todos os dias as agências têm seus autoatendimentos parcialmente paralisados por falta de numerários e manutenção dos equipamentos.

 

Alguns clientes, normalmente insatisfeitos, muitas vezes agridem os funcionários verbalmente e até fisicamente, já que não existe mais a figura do segurança para amenizar os ânimos exaltados.

 

No Brasil, o lucro líquido do banco até o 3º trimestre já é mais de R$ 19 bilhões. Portanto, o Bradesco tem todos os meios para não demitir, retirar seguranças de suas unidades e sim valorizar e contratar mais bancários ajudando a economia do nosso país. Mas na contramão, prefere abrir postos de trabalho nos EUA.

 

A diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região vem pressionando o banco para regularizar e solucionar esta situação. “Nestas agências não existem caixas físicos, o cliente é obrigado a pagar altas tarifas e se auto atender, ou seja, paga e trabalha para o banco sem segurança, quando o caixa eletrônico funciona ou tem dinheiro”, diz Ednilson dos Santos, dirigente sindical e bancário do Bradesco.

Crédito: Fernando Diegues
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região com informações do Estadão Conteúdo

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