A direção do Bradesco acionou, de imediato, a Polícia Militar do Estado de São Paulo, para colocar a força seus funcionários para dentro da agência Santos/Pça. Mauá. Os bancários estavam paralisando a agência desde às 7h, desta quarta-feira, 30, quando a superintendência e os gerentes começaram a ligar para os celulares dos funcionários exigindo que entrassem com escolta da Polícia Militar. Depois disso, um capitão da PM trouxe pelo braço algumas funcionárias que estavam em greve legalmente, o que amedrontou todos os demais. Não satisfeitos reprimiram bancários e sindicalistas na porta da agência com empurrões e ameaças de prisão aos diretores do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
Mesmo assim, os bancários e funcionários da unidade paralisaram a agência até às 13h. Tudo foi registrado pelas equipes de reportagem de tvs e jornais da região.
?É um absurdo a PM se prestar a este papel de segurança privada do Bradesco. Não é a primeira vez que acontece repressão quando se trata de greve neste banco. Já havíamos advertido que no início da greve, que é respaldada pelo artigo 9º da Constituição Federal, a Fenaban teve uma reunião com a Polícia Militar em que umdos pontos de pauta era para tratar de medidas de repressão à greve?, afirma Ricardo Saraiva Big, Presidente do Sindicato de Santos e Região.