Ministério da Saúde ainda não se pronunciou sobre o caso. Dos créditos extraordinários que somam R$ 24,5 bilhões, país chegou quase ao final de fevereiro com apenas R$ 2,2 bilhões efetivamente gastos
Mesmo com a vacinação atrasada, o governo de Jair Bolsonaro utilizou apenas 9% da verba emergencial liberada para compra e desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19 no Brasil. Conforme a Folha de S. Paulo, três medidas provisórias (MPs) assinadas por Bolsonaro em agosto, setembro e dezembro abriram créditos extraordinários que somam R$ 24,5 bilhões. Mas o país chegou quase ao final de fevereiro com apenas R$ 2,2 bilhões efetivamente gastos.
Esse valor foi destinado ao Butantã, que produz a Coronavac, e para à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que produz vacina desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca e com a Universidade de Oxford. Os dados foram obtidos na execução orçamentária da Câmara dos Deputados e do Ministério da Saúde. O Ministério da Saúde ainda não se pronunciou sobre o caso.
A vacinação contra a Covid-19 no Brasil só teve início em 17 de janeiro. Mais de 50 países começaram a imunizar suas populações antes do Brasil. Até o momento em 4,9 milhões de brasileiros tomaram a Primera dose da vacina contra a Covid-19.
O presidente vem sendo pressionado a abandonar o discurso negacionista em relação à vacina e de defesa de medicamentos sem eficácia para a Covid, em especial a cloroquina. Essa pressão vem, inclusive, de apoiadores do governo do centrão.
Crédito: vermelho.org.br
Fonte: Vermelho.org.br com informações da Carta Capital