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Bolsonaro mente e distorce dados em discurso na Assembleia Geral da ONU

21 de setembro de 2021

Em Nova Iorque, presidente brasileiro falou por 13 minutos sobre temas como meio ambiente, indígenas e pandemia

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) distorceu dados e mentiu durante discurso na 76ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta terça-feira (21).

 

Após chamar atenção ao circular por Nova Iorque sem estar vacinado, o chefe de Estado brasileiro declarou oficialmente na abertura do evento que “os recursos para fiscalização, nos órgãos ambientais, foram dobrados. E os resultados já começam a aparecer.”

 

Em abril, o governo aprovou corte de 24% no orçamento do meio ambiente para 2021 em relação ao ano passado.

 

Bolsonaro também mentiu sobre dados de desmatamento na Amazônia em agosto. Ele falou em 32% de redução em relação ao mesmo mês de 2020. Segundo o Imazon, houve aumento de 7%, um recorde desde 2012.

 

“Nenhum país do mundo possui uma legislação ambiental tão completa quanto a nossa. Nossa agricultura é sustentável e de baixo carbono”, afirmou o presidente brasileiro. Bolsonaro acrescentou que “indígenas desejam utilizar suas terras para agricultura e outras atividades.”

 

O discurso reforçou a polarização política interna, mentindo que as manifestações pró-governo do último dia 7 foram “as maiores da história do país.”

 

“Estávamos à beira do socialismo. Apresento agora um novo Brasil, com credibilidade reconhecida em todo o mundo”, disse o presidente. Em seguida, mentiu mais uma vez, dizendo que não houve nenhum caso de corrupção em seu governo – apesar de todos os indícios levantados pela CPI da Covid.

 

Sobre a pandemia, ele disse que sempre defendeu “combater o vírus e o desemprego com a mesma responsabilidade.”

 

Para o capitão reformado, “as medidas de lockdown deixaram um legado de inflação”, e as pessoas foram “obrigadas a ficar em casa” por prefeitos e governadores.

 

O discurso durou, ao todo, 13 minutos.

 

Jair Bolsonaro valorizou os números da vacinação no Brasil, embora nunca tenha feito um pronunciamento incentivando os cidadãos a se imunizarem. 

 

“Fiz tratamento inicial [contra a covid]. Nosso governo é contra a vacinação obrigatória”, ressaltou.

 

“Meu governo recuperou a credibilidade, e hoje o Brasil se apresenta como um dos melhores destinos para investimentos”, disse ainda o capitão reformado, citando os programas de concessão e privatização no setor de infraestrutura.

Crédito: Alan Santos/PR
Fonte: Brasil de Fato
Escrito por: Daniel Giovanaz

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Publicado por: SEEB Santos e Região

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