O objetivo do governo é descapitalizar e privatizar o banco 100% Público. Para isso quer fatiar e vender, além da Seguridade, outras subsidiárias, como cartões, gestão de recursos, loterias, banco digital…
O governo Bolsonaro continua empenhado para acabar com o caráter 100% público da Caixa com o fatiamento das subsidiárias. Pela terceira vez, a direção do banco caminha para retomar o IPO (oferta inicial de ações) da Seguridade, terceiro maior grupo de seguros do país.
Somente em 2020, o registro de oferta pública de distribuição secundária de ações da Caixa Seguridade obteve R$ 39,1 bilhões de faturamento e 13,5% de market share.
O interesse do governo e da gestão do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, é a descapitalização completa da instituição financeira, para alcançar o único objetivo: a privatização da estatal. Assim como a lista de venda de outras subsidiárias, a exemplo dos cartões, gestão de recursos, loterias e banco digital.
Se o banco que está presente em 97% dos municípios brasileiros for descapitalizado, a atuação social da Caixa vai ficar limitada. Quem vai sofrer é a população de baixa renda, justamente os que mais necessitam das políticas públicas que a instituição financeira é responsável. Porém, Jair Bolsonaro quer acelerar ainda mais o processo de desmonte da empresa para entregá-la ao grande mercado.
Desde 2019 estão cercando o banco
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, em 15 de março de 2019, iniciou no governo, impulsionado pelo Ministro da Economia, o ex-banqueiro Paulo Guedes, dizendo que o processo de abertura de capital de unidades do banco estatal será “histórico”, começando com a Caixa Seguridade em setembro e incluirá ainda as áreas de gestão de recursos (asset), cartões e loterias.
Mas a força dos empregados e das manifestações e pressões organizadas pelo movimento sindical vem segurando a insensatez e a ganância entreguista. Por isso, devemos ficar atentos aos mínimos detalhes e passos traiçoeiros do governo!
Crédito: Fabiano Couto
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região com informações do SEEB da Bahia e revista Forbes