Bolsonaro diz que a economia vai quebrar e todos precisam sair e voltarem ao trabalho como estratégia calculada, sem dar a mínima para a saúde do trabalhador e de seus familiares. As pessoas compram a ideia maquiavélica como um traficante que oferece drogas prometendo a libertação sem se importar com sua sobrevivência
Bolsonaro comporta-se desde que assumiu a presidência como um líder de seita, ele não quer somar ou vão com ele ou serão destruídos. Apoiado pelos 35% da população que aprova suas determinações (como o auferido pelo Instituto de Pesquisa Datafolha), o Presidente diz que a economia vai quebrar e todos precisam sair e voltarem ao trabalho como estratégia calculada, sem dar a mínima para a saúde do trabalhador e de seus familiares.
Esse tipo de discurso vai ao encontro do senso comum, à vontade coletiva – porque todos nós estamos torcendo para que a crise, a pandemia acabe. As pessoas compram a ideia maquiavélica de Bolsonaro de estimular ao que é um verdadeiro genocídio, como um traficante que oferece drogas prometendo a libertação sem se importar com sua sobrevivência.
Enquanto a ciência tem o compromisso, com o isolamento para salvar vidas, como os nossos pais que diziam para não beber demais, não dirigir bêbado, não utilizar drogas ou não ficar até altas horas na rua – Bolsonaro assume o papel de traficante de vidas, quando lida com o desejo das pessoas e não garante suas necessidades básicas como a sobrevivência.
Incita o povo a voltar a trabalhar para que no futuro ( e ele calculou isso, quando a crise econômica que é mundial, porque 1/3 do mundo está paralisado para cuidar da humanidade) como malandro de esquina dirá que a culpa não é dele. Que estava ao lado do povo dizendo para ir trabalhar. O caos só aconteceu porque não fizeram o que disse. E mais uma vez enganará os incautos.
Todos nós queremos ir à praia, nos restaurantes, na academia de ginástica, trabalhar normalmente e é nisso que o capitão se sustenta, sem preocupação alguma com a vida dos brasileiros. Sua grande preocupação são os donos do Madero, Havan, Giraffas, Riachuelo e outros grandes empresários que estão apavorados com a paralisação de seus lucros por conta de 5.000 ou 7.000 mortes. Além de desumana é uma conta idiota, diga-se de passagem!
Porque o nosso sistema de saúde não está preparado para o Coronavírus, temos 95% dos leitos de UTIs ocupados antes da pandemia. Por conta disso, vão morrer o rapaz que sofreu um acidente grave, o que tem crise asmática e precisa ser entubado, o epilético, o infartado, com câncer, sem atendimentos do SAMU, ambulatorial que estarão lotados.
Chegou a hora de redistribuir a riqueza gerada pelos trabalhadores acumulada pelo Estado!
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região
Escrito por: Gustavo Mesquita com informações de Eduardo Moreira