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Banco do Brasil

BB vai aguardar contraproposta da Fenaban para se posicionar sobre reivindicações específicas

23 de agosto de 2012

Na segunda rodada de negociação da pauta específica do funcionalismo com a direção do Banco do Brasil, realizada na segunda-feira, 20, em São Paulo, a representação patronal afirmou que irá esperar os resultados da negociação dos bancários com a Fenaban para só depois apresentar uma contraproposta à pauta específica dos funcionários. O Comando Nacional dos Bancários apresentou a minuta dos trabalhadores, mas o BB não apontou medidas para melhoria do Plano de Carreira e Remuneração (PCR) e do Plano de Comissões, por exemplo. 

Apostura da direção do BB é absurda e desrespeitosa. O banco recebe a minuta de reivindicações específica, não propõe nada, diz que vai pensar em alguns itens, nega outros e ainda enrola os trabalhadores dizendo que vai aguardar as negociações com a Fenaban. Como uma empresa do porte do Banco do Brasil não tem informações para balizar uma negociação na data-base da categoria?

Nos últimos 10 anos, o Banco do Brasil lucrou mais de 76 bilhões de reais. É perfeitamente possível que a instituição dialogue com a categoria e atenda suas reivindicações, mas o que o banco demonstra é um descaso com os trabalhadores que geram esses resultados. Precisamos traçar novos rumos para a Campanha Salarial 2012, seja nas negociações com o BB, seja nas negociações com a Fenaban. Vamos acabar com esse tratamento desrespeitoso fortalecendo as mobilizações da categoria e, se necessário, paralisando as atividades com a greve.

Reivindicações 

Entre os pontos apresentados pelo Comando estão as seguintes propostas: aumento do piso salarial inicial para R$ 2.416,00, com interstício de 6% a cada três anos e diminuição do tempo para aquisição das letras de mérito; seleção interna para comissionamento; fim da perda de funções/descomissionamentos; volta dos caixas executivos para dotações das agências e inclusão na carreira de mérito para os caixas e escriturários; fim das travas para concorrência e remoção automática; fim da perda de função por licenças e afastamentos; direito à adesão Cassi/Previ para todos; mudança nos comitês de ética para que tenha renovação da cláusula; combate ao assédio moral; VR para os caixas executivos e aumento no valor da gratificação de função; gratificação de função de 55% para atendentes CABB e unificação dos atendentes A e B. 

Ameaças 

Antes de começarem as negociações, a Comissão de Empresa informou que recebeu denúncias de que gestores do BB estariam intimidando seus funcionários mediante a possibilidade de adesão à greve e usando a GDP (Gestão de Desempenho Profissional) para tentar convencer os bancários a não participarem das atividades sindicais. A Comissão solicitou ao Banco providências urgentes para que isso não volte a acontecer. 

No Espírito Santo, o Sindicato também recebeu denúncias de ameaças, que serão encaminhadas à Ouvidoria do banco para as devidas providências. O Sindicato condena essa prática, comumente utilizada para tentar enfraquecer a organização da categoria, e orienta todos os bancários que virem ou vivenciarem situações parecidas que comuniquem ao Sindicato, para que sejam tomadas as medidas necessárias.

Fonte: SEEB Espírito Santo

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O SEEB Santos e Região foi fundado em 11/01/1933. As cidades da base são: Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Santos, Cubatão, Guarujá e Bertioga. O Sindicato é filiado à Intersindical e a Federação Sindical Mundial (FSM).

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