Combate ao assédio sexual e todo tipo de abuso no ambiente de trabalho, como também assistência às vítimas, estarão entre os assuntos em destaque
O movimento sindical participa da mesa de negociação com o banco, nesta sexta-feira (15). O tema será “Igualdade de Oportunidades”, que contempla o combate à discriminação, por salários iguais para trabalho de igual função, independente de condição física, raça, cor, gênero, idade e orientação sexual.
As reivindicações são para implantação de um programa de igualdade de oportunidade de gênero, raça e pessoa com deficiência, respeitando a orientação sexual, de acordo com artigo da nossa Minuta de Reivindicações da Categoria Bancária para a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), Fenaban/Contraf 2022/2023.
Combate ao assédio moral e sexual
Na reunião, os bancários darão destaque ao combate a toda forma de abuso no ambiente de trabalho. Conforme os sindicalistas, foram muitas denúncias de assédio sexual e moral no ambiente de trabalho. “Isso exige um mecanismo eficiente e rápido na apuração e condenação contra quem praticar este tipo de violências e outros”, reforça Eneida Koury, secretária de Finanças do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionária do Banco.
As propostas da Comissão dos Empregado do Banco do Brasil (CEBB) ao banco para o combate ao assédio acompanham as mesmas exigências apresentadas pelo Comando Nacional dos Bancários à Fenaban, durante a terceira reunião de negociação, realizada em 6 de julho: (1) treinamento e formação do quadro para a promoção de debates sobre o tema; (2) acolhimento das denúncias e apuração bipartite, banco e sindicato; (3) proteção e assistência às vítimas; (4) e punição dos culpados.
Combate ao Racismo e respeito à diversidade
As exigências dos bancários foram construídas coletivamente, durante os encontros e os debates do 33º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado no início de junho, subsidiaram inclusive as pautas relacionadas ao combate ao racismo e respeito à diversidade, observam os representantes dos trabalhadores.
Fonte: Contraf com edição da comunicação do SEEB de Santos e Região