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Banco do Brasil

BB coloca em risco Cassi, funcionários e beneficiários

12 de setembro de 2019

BB quebra acordo e não quer fazer aporte financeiro para sobrevivência da Cassi. O governo e a diretoria do banco colocam em risco a saúde dos bancários e seus beneficiários

O Banco do Brasil (BB) negou de imediato o pedido de prorrogação do Memorando de Entendimentos feito pelo movimento sindical que negocia uma solução para a Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi). O memorando, firmado em 2016 e com validade até dezembro de 2019, garante o aporte extraordinário de cerca de R$ 500 milhões por ano ao Plano Associados, sendo 60% deste valor de responsabilidade do banco e outros 40% de responsabilidade dos associados.

 

“Com a negativa, a diretoria do banco coloca em risco a saúde dos funcionários e seus familiares. Caso os recursos não sejam disponibilizados a Cassi não terá como honrar seus compromissos com os credenciados a partir de janeiro do próximo ano”, relata Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

 

BB nega GDI

Outra reivindicação negada foi o adiantamento dos recursos de responsabilidade do banco com o custeio do Grupo de Dependentes Indiretos (GDI). São cerca de R$ 450 milhões, suficientes para recompor reservas exigidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O banco deixou, no entanto, uma fresta da porta aberta, ao responder que a antecipação dos valores do GDI só pode ser avaliada pelo banco conjuntamente com uma solução definitiva para a Cassi.

 

O GDI é formado por dependentes indiretos, tais como pais e mães de associados, inscritos na Cassi até o final da década de 1990. Por decisão dos associados, a sua inclusão não é mais permitida, mas o banco arca vitaliciamente com parte do custeio dos dependentes que estavam inscritos até a data da mudança estatutária.

 

BB ameaça não pagar nem o que havia acordado

No ofício-resposta ao movimento sindical, o BB alega que só aceita um acordo que se enquadre nos parâmetros exigidos pela ANS e pelos órgãos de controle do governo – cobrança por dependente e/ou por faixa etária, implantação da paridade contributiva, auto patrocínio para os futuros aposentados.

 

O banco ainda faz uma ameaça velada, escrevendo no ofício que os valores já “previstos em orçamento e não efetivamente desembolsados” pelo banco “podem ter sua disponibilidade comprometida”. Em outras palavras: os recursos reservados para custeio dos compromissos previstos no acordo não aprovado pelos associados em maio deste ano podem não mais estar disponíveis.

 

Mobilização Já

De acordo com Eneida, a mobilização deve ser imediata contra as ameaças ao plano de saúde e a vida dos funcionários e seus beneficiários. Todos em Defesa da Cassi. “Fiquem alertas as manifestações organizadas pelo sindicato caso o banco continue com o impasse”, finaliza.

Fonte: Contraf e Comunicação do SEEB de Santos e Região

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Publicado por: Gustavo Mesquita

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