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Banco do Brasil

BB apresenta proposta que pode reforçar assédio moral

17 de agosto de 2022

Empresa sugere redução de ciclos avaliatórios e funcionários apresentam impactos negativos da medida

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) recebeu, terça-feira (16), a proposta do banco para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2022-2023. Entre as mudanças sugeridas pelo BB, estão a redução dos atuais três ciclos avaliatórios para um ciclo e a substituição de 1 ano de assistência psicológica para 20 sessões de psicoterapias a vítimas de assalto ou sequestro.

 

Ciclos avaliatórios          

O ACT vigente estabelece que o funcionário poderá ser dispensado da função ou descomissionado com três ciclos avaliatórios “consecutivos de desempenho insatisfatório”. O trabalhador no cargo de gerente-geral, entretanto, pode sofrer essas sanções se tiver apenas um ciclo de desempenho insatisfatório.

O movimento sindical rejeita da proposta e pretende que os três ciclos de avaliação sejam estendidos para todos, incluindo aos gerentes-gerais. “A proposta do BB de um ciclo deixa todos em constante apreensão, piora as condições de trabalho, abre brecha para mais assédios por metas. Precisa fortalecer e melhorar essas avaliações, para se tornarem justas”, diz André Elias, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do BB.

 

A representante da Feeb-SP/MS na CEBB, Elisa Figueiredo, lembrou que esta é a terceira vez que o banco tenta reduzir os ciclos de avaliação. “A primeira vez foi em 2018, a segunda, em 2020”.

Cobertura menor de terapias

Na proposta de reduzir “1 ano de assistência psicológica para 20 sessões de psicoterapia”, ao funcionário ou seu dependente vítima de assalto ou sequestro, o banco alegou que um levantamento feito com base nos últimos quatro anos revelou que são raros os casos em que as 20 sessões foram extrapoladas. O banco argumentou ainda que sua proposta abre espaço para um número ilimitado de consultas, se o tratamento precisar ser prorrogado.

Com do limite colocado pelo BB nenhum tratamento poderá ser prolongado, como se os tratamentos psicológicos tivessem data para terminar. A advogada Renata Cabral, que assessora o Comando Nacional dos Bancários, ponderou ainda que o texto sobre o tema presente no ACT atual é “absolutamente mais benéfico” aos trabalhadores do BB.

Demais propostas do banco

Retirar a limitação de 18 meses para a empresa se comunicar com o funcionário afastado por condições médicas, pedindo reavaliação do seu estado de saúde;

– Unificação dos ACT’s data-base, Teletrabalho e CCP;

– Incluir as verbas 011-Adicional por mérito e 123-VCP Incorporados aos descontos que incidem sobre o pagamento do Vale transporte;

– Auxílio funeral – quando o benefício for assegurado por entidade patrocinada e o valor for inferior ao previsto no ACT, o banco arcará com a diferença;

– Horário de repouso em atividades repetitivas – acompanhar CCT;

– Liberação de adiantamentos condicionada à manutenção de conta corrente ativa;

– Exclusão da cláusula 28, sobre vantagens de férias e licença prêmio.

A próxima reunião será hoje (17) sobre Cláusulas Sociais.

Fonte: Contraf com edição da Comunicação SEEB de Santos e Região

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Publicado por: Gustavo Mesquita

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