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Banqueiros começam mal as negociações da Campanha Salarial 2012

9 de agosto de 2012

Na primeira rodada de negociação da Campanha Salarial 2012, realizada na última terça-feira, 7, em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários discutiu com a Fenaban as reivindicações da categoria sobre emprego, mas teve todas as propostas negadas. Na pauta de discussão estava a contratação de mais funcionários, fim das demissões imotivadas, respeito à jornada de 6 horas, fim da rotatividade e da terceirização, inclusão bancária sem correspondentes bancários e abono assiduidade. Os bancários cobraram também a responsabilidade social dos bancos na prestação de serviços para a população e questionaram as altas tarifas e taxas de juros, cobrando maior qualidade do serviço oferecido aos clientes. 

Os bancos se negaram a negociar as reivindicações dos trabalhadores e, de forma cínica, afirmaram que os bancários não estão preocupados com o emprego, e que essa seria uma reivindicação apenas das direções sindicais, conta Carlos Pereira Araújo (Carlão), representante da Intersindical no Comando Nacional dos Bancários. 

Para Carlão, os bancos tentaram esconder os lucros para justificar a precarização do trabalho bancário. “Os bancos estão maquiando os balanços financeiros. Eles fazem provisões para devedores duvidosos, a fim de reduzir as taxas de lucro e tentar justificar a precarização do trabalho bancário e as demissões. Ainda assim, o lucro apresentado pelos bancos Itaú, BB e Bradesco chegou aos 3 bilhões no primeiro trimestre de 2012, um valor exorbitante”. 

Saúde e condições de trabalho 

As negociações continuaram nesta quarta-feira, 08, com o tema da saúde e condições de trabalho, mas também não houve resposta positiva para os bancários. O Comando Nacional questionou a imposição de metas e o assédio moral nas instituições financeiras, práticas negadas pela Fenaban. 

“O assédio moral é organizacional, não é um problema isolado de um gerente ou gestor, é uma prática dos bancos. Isso traz consequências enormes, como o adoecimento da categoria, que convive com inúmeras doenças físicas e psicológicas, frutos da sobrecarga de trabalho e estresse a que são submetidos” afirma Carlão. 

Para o dirigente sindical, o processo de adoecimento da categoria tem relação direta com o método de trabalho e gestão das instituições, que impõe uma política de cumprimento de metas impossíveis para os funcionários. 

Os representantes do banco não admitiram a existência de metas abusivas e as negociações não avançaram. Os bancários apresentaram ainda dados sobre a saúde do trabalhador bancário que indicam o alto índice de adoecimento da categoria, mas a Fenaban rebateu as informações, argumentando ter pesquisa própria que aponta resultados diferentes.

Fonte: SEEB Espírito Santo

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