As taxas de juros cobradas pelos bancos no cheque especial e no empréstimo pessoal subiram em fevereiro, segundo pesquisa da Fundação Procon/SP. Dos sete bancos pesquisados, quatro elevaram os juros do cheque em relação a janeiro, e quatro subiram a taxa do empréstimo.
No cheque especial, ficaram maiores as taxas cobradas pelo Banco do Brasil, que passou de 9,12% para 9,16% ao mês; do Bradesco (de 10,41% para 10,45%); da Caixa Econômica Federal (de 7,64% para 8,19%) e do Safra (de 9,5% para 9,75%). Com isso, a taxa média cobrada pelos bancos subiu de 10,37% para 10,5%.
Já no empréstimo pessoal, elevaram suas taxas de juros o Banco do Brasil (de 5,07% para 5,11% ao mês); o Bradesco (de 6,49% para 6,53%); a Caixa Econômica Federal (de 3,91% para 4,04%); e o HSBC (de 6,39% para 7,3%). A taxa média dos bancos passou de 5,85% para 6,01%.
Apesar das elevações promovidas por outros bancos, o Santander segue com as maiores taxas médias nas duas modalidades de crédito pesquisadas: 7,49% ao mês no empréstimo pessoal, e 12,99% ao mês no cheque especial. Já as menores taxas são da Caixa Econômica Federal.
"Os juros continuam altos para o tomador de crédito, sendo assim é aconselhável refletir antes de contratar um empréstimo. O consumidor deve analisar seu orçamento e, caso haja débitos pendentes no cartão de crédito ou utilização do limite do cheque especial, talvez a melhor saída seja contratar uma linha de crédito mais barata (com taxa de juro mais baixa) e quitar as pendências", orienta o Procon/SP.
A pesquisa do Procon/SP considera as taxas máximas pré-fixadas para clientes pessoa física não preferenciais. Para o cheque especial, foi considerado o período de 30 dias; para o empréstimo pessoal, o prazo de contrato considerado é de 12 meses.
Fonte: G1 com Procon