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Bancos não apresentam proposta. Contra o desrespeito, greve continua

4 de outubro de 2009

Dois dias de negociação e nenhuma proposta da Fenaban. Contra a ganância dos
bancos, a greve continua na segunda.

Durante dois dias de negociação com o Comando Nacional, a Fenaban nada
apresentou de proposta. Frustrou, mais uma vez, a expectativa de toda a
categoria. Diante disto, o Comando Nacional orienta os bancários a manter a
mobilização na segunda-feira e aumentar a greve em resposta à falta de
respeito dos bancos.

Os bancos insistem em oferecer para a categoria uma proposta reduzida de PLR
enquanto os bancários não abrem mão da reivindicação de três salários mais
R$ 3.850. Continuam oferecendo um índice de reajuste sem aumento real e
recusam dar garantia de emprego. Também reafirmaram que não pretende
valorizar os pisos salariais este ano. As reivindicações que melhoram as
condições de saúde, trabalho e segurança também continuam sem respostas.

Os negociadores da Fenaban disseram que uma nova proposta depende dos
presidentes dos bancos e irão se reunir com eles, provavelmente na
segunda-feira. Somente após essa reunião, vão contatar o Comando para uma
nova rodada de negociação.

Os bancários vão continuar a greve por:

– Reajuste de 10% do salário ? com reposição da inflação mais aumento real
de salários. Os bancos ofereceram 4,5%, apenas a reposição da inflação dos
últimos doze meses, enquanto outras categorias de trabalhadores de setores
econômicos menos lucrativos estão conquistando aumento real de salário.

– PLR maior. Os bancos querem reduzir PLR para aumentar lucros. Os bancários
querem uma PLR simplificada, equivalente a três salários mais R$ 3.850
fixos. Os banqueiros propuseram 1,5 salário limitado a 4% do lucro líquido
mais 1,5% do lucro líquido distribuído linearmente, com limite de R$ 1.500.
Essa fórmula reduz o valor da PLR paga no ano passado. Em 2008, os bancos
distribuíram de PLR até 15% do lucro líquidomais parcela adicional relativa
ao aumento da lucratividade que chegou a R$ 1.980. Neste ano querem limitar
o total da PLR distribuída aos bancários a 5,5% do lucro líquido e a R$
11.500.

– Valorização dos pisos salariais. A categoria reivindica pisos de R$ 1.432
para portaria, R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese) para escriturário, R$
2.763,45 para caixa, R$ 3.477,00 para primeiro comissionado e R$ 4.605,73
para primeiro gerente. Os bancos rejeitam a valorização dos pisos e propõem
4,5% de reajuste para todas as faixas salariais.

– Preservação dos empregos e mais contratações. Seis dos maiores bancos do
país estão passando por processos de fusão. Os bancários querem garantias de
que não perderão postos de trabalho e exigem mais contratações para dar
conta da crescente demanda. Os bancos se recusam a discutir o emprego e
aplicar a Convenção 158 da OIT, que inibe demissões imotivadas.

– Mais saúde e melhores condições de trabalho. A enorme pressão por metas e
o assédio moral são os piores problemas que a categoria enfrenta hoje,
provocando sérios impactos na saúde física e psíquica. A Fenaban não fez
proposta para combater essa situação e melhorar as condições de saúde e
trabalho.

– Auxílio-creche/babá. A categoria quer R$ 465 (um salário mínimo) para
filhos até 83 meses (idade prevista no acordo em vigor). Os bancos oferecem
R$ 205 e querem reduzir a idade para 71 meses.

– Auxílio-refeição. Os bancários reivindicam R$ 19,25 ao dia e as empresas
propõem R$ 16,63.

– Cesta-alimentação. Os trabalhadores querem R$ 465, inclusive para a 13ª
cesta-alimentação. Os bancos oferecem R$ 285,21 tanto para a cesta mensal
quanto para a 13ª.

– Segurança. Os bancários querem instalações seguras e medidas como a
proibição ao transporte de numerário, malotes e guarda das chaves. Também
reivindicam adicional de risco de vida de 40% do salário para quem trabalha
em agências e postos. A categoria defende proteção da vida dos trabalhadores
e clientes.

– Previdência complementar para todos. Os bancários reivindicam planos de
previdência complementar para todos os trabalhadores, com patrocínio dos
bancos e participação na gestão dos fundos de pensão.

Fonte: F

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