Não tem crise para banqueiro, não pode ter para bancário
O setor bancário continua sendo o de maior lucratividade no Brasil. É o que aponta estudo da consultoria Economatica. No primeiro trimestre deste ano, 21 bancos de capital aberto fecharam com R$ 14,3 bilhões de lucro. Mesmo havendo queda em relação aos R$ 17,87 bi do mesmo período de 2015 – principalmente em função do aumento da despesa com provisão para devedores duvidosos (PDD) –, o setor continua nadando de braçada na economia nacional.
Os números dos balanços dos três maiores privados ilustram essa pujança: o Bradesco fechou o semestre com lucro de R$ 8,27 bi e o Itaú com R$ 10,73 bilhões. O Santander viu seu resultado aumentar 4,8% em comparação aos seis primeiros meses de 2015, batendo a casa dos R$ 3,46 bi.
Apesar disso, esses mesmos bancos que somam resultados tão expressivos, acabaram com quase 9 mil postos de trabalho na comparação entre o primeiro semestre de 2015 e o de 2016 e fecharam 302 agências. Mantêm seus altos ganhos sacrificando empregos e o atendimento à população.
Lançamento
Na terça-feira 9, o Comando Nacional dos Bancários entrega à Federação dos Bancos (Fenaban) a pauta de reivindicação da categoria. A específica do Banco do Brasil será entregue no dia 11. A Caixa ainda não informou a data.
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Não dá para aceitar a terceirização, a precarização dos empregos, o desrespeito às conquistas previstas pela CLT, ou qualquer reforma da Previdência que aumente a idade mínima da aposentadoria de homens e mulheres que há tantos anos pagam suas contribuições e merecem respeito.
Fonte: Com informações da Seeb SP