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Bancos fecham 2.795 postos de trabalho no 1º semestre deste ano

22 de julho de 2015

Os bancos que operam no Brasil fecharam 2795 postos de trabalho nos primeiros seis meses deste ano, de acordo com a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), divulgada nesta terça-feira (21). O estudo usa como base os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

A Caixa, que vinha sustentando a geração de empregos no setor, apresentou a maior redução, com o corte de 2058 postos de trabalho. 

Os bancos múltiplos, com carteira comercial, categoria que engloba grandes instituições, como Itaú, Bradesco, Santander, HSBC e Banco do Brasil, eliminaram 729 empregos no período. 

A PEB também revela que o saldo do mês de junho ficou positivo, com a criação de 130 postos de trabalho, mas não foi suficiente para reverter o resultado negativo do semestre. 

A redução de postos de trabalho só comprova a ganância dos banqueiros, que só querem saber de lucro. Apenas no 1º rimeiro trimestre, o lucro dos cinco maiores bancos foi de 19 bilhões de reais. O Banco do Brasil viu seus rendimentos mais que duplicarem no período, com crescimento de 117%.

Reduções por estados

No total, 17 estados registraram saldos negativos de emprego. As reduções mais expressivas ocorreram no Rio de Janeiro (-771), Minas Gerais (-484) e São Paulo (-458). Já o Pará, foi o estado com maior saldo positivo, com geração de 129 novos postos de trabalho, seguido pelo Mato Grosso (99) e Maranhão (77). 

Rotatividade e salário

De acordo com o levantamento, além do corte de vagas, a rotatividade continuou alta. Os bancos contrataram 16.905 funcionários e desligaram 19.700 nos primeiros quatro meses.

O salário médio dos admitidos pelos bancos foi de R$ 3.457,49, contra 
R$ 5.957,73 dos desligados. Assim, os trabalhadores que entraram nos bancos receberam valor médio 58% menor que a remuneração dos dispensados. 

Desigualdade entre homens e mulheres

A pesquisa mostra também que as mulheres, mesmo representando metade da categoria e tendo maior escolaridade, continuam discriminadas pelos bancos na remuneração. 

As 8.150 mulheres admitidas nos bancos no primeiro semestre de 2015 entraram recebendo, em média, R$3.095,21, enquanto os homens, R$ 3.794,74. Média salarial 18,4% inferior à remuneração de contratação dos homens. 

A diferença de remuneração entre homens e mulheres é ainda maior no desligamento. Os homens que tiveram o vínculo de emprego rompido recebiam, em média, R$ 6.696,68. Já as mulheres, R$ 5.211,69. Resultando em um salário médio 22,2% menor do que o dos homens. 

Fonte: Com informações da Contraf e Dieese

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Publicado por: Fernando Diegues

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