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Bancos demitem em massa mesmo com R$ 1,2 trilhão dos cofres públicos

10 de novembro de 2020

Logo no início da pandemia, os bancos receberam uma ajuda do governo federal de mais de R$ 1,2 trilhão dos cofres públicos, estão tendo lucros bilionários e demitindo e fechando agências em massa colaborando para a crise

Os bancos já demitiram mais de 12 mil trabalhadores somente nos dez primeiros meses deste ano, em descumprimento ao acordo firmado em março com o movimento sindical bancário de que não haveria demissões durante a pandemia.

 
De acordo com do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, foram 12.794 demissões, contra 11.405 contratações, em um saldo negativo de 1.389 postos de trabalho fechados.

 
No levantamento do Caged para os meses de junho, julho e agosto fica claro que aumentou o ritmo das demissões na categoria. Em junho, foram registradas 1.363 demissões, número que sobe para 1.634 em julho e atinge 1.841 em agosto.

 
O setor financeiro, em março, logo no início da pandemia, recebeu uma ajuda do governo federal, que lhes entregou R$ 1,2 trilhão dos cofres públicos. Pasmem, para que emprestassem aos clientes e recebessem os juros. Porém, seguem contribuindo para o desemprego e a crise econômica que desemprega e aumenta a inflação.

“Para combater os efeitos negativos da epidemia de coronavírus sobre o sistema financeiro, o Banco Central já anunciou a disponibilidade de R$ 1,216 trilhão para os bancos brasileiros. A cifra, divulgada nesta segunda-feira, 23, pelo próprio BC, equivale a 16,7% do Produto Interno Bruto (PIB)”, Agência Estado (23/03/2020).

 
Os bancos lucram bilhões na pandemia e estão demitindo em massa. Veja os números, até dia 09/11/2020, sobre lucros e demissões no País e na Baixada Santista:

Bradesco:

– Bradesco anuncia fechar 1.100 agências até o fim de 2020;

– Lucro líquido recorrente de R$ 12,657 bilhões em nove meses e vai aumentar até dezembro;

– As demissões ultrapassam 1,5 mil desde o início da pandemia, na região foram cerca de 50 bancários e bancárias;

– Foram fechadas ou transformadas em lojas de negócios na região, de set/19 até agora cinco agências.

 
Santander:

• O Santander demitiu 2.045 funcionários entre o início de abril e o fim de setembro no país;
 

• No mesmo período, foram fechadas 91 agências;
 

• Foram demitidos 32 bancários do Santander, na Baixada Santista. Existe a previsão do fechamento de três agências na região, Coliseu, Ana Costa 2, em Santos e Costa e Silva em Praia Grande;
 

• Lucro de R$ 9,9 bilhões em nove meses e aumentando.

Itaú:

 

1. Itaú no acumulado até setembro de 2020, teve lucro líquido recorrente de R$ 13,1 bilhões, pode ser o que mais lucrará na pandemia;

 

2.  Um dos grandes bancos que descumpre o acordo firmado no começo da pandemia é o Itaú. Foram cerca de 400 demissões;

 

3.  O Itaú na região demitiu cerca de 10 trabalhadores.

 

A diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região vem denunciando em todas as suas redes sociais, colocou todo o departamento jurídico para preservar os direitos dos bancários e vem fazendo manifestações públicas e visitando unidades contra as demissões.

 

Previna-se, sindicalize-se e siga:

– santosbancarios.com.br 

– whatsapp: (13) 99209.2964 

– instagram.com/santosbancarios 

– twitter.com/santosbancarios

Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região
Escrito por: Gustavo Mesquita

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Publicado por: Gustavo Mesquita

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