Questionamentos foram feitos pelo movimento sindical, após anúncio de alterações de agências em postos de atendimentos e por que funcionários estão sendo obrigados a cobrir horário de almoço de vigilantes?
Depois de questionamento da Comissão de Organização dos Empregados (COE/BMB), o Banco Mercantil do Brasil garante que não haverá demissões em massa por causa da transformação de agências em Postos de Atendimento. Funcionários, clientes e usuários do Banco Mercantil do Brasil foram surpreendidos, na última sexta-feira (10), com cartazes afixados nas unidades bancárias, com o anúncio de transformação de agências em Postos de Atendimento Avançado. As mudanças vão valer a partir do dia 14 de março de 2022. As unidades atingidas pelas transformações serão Juiz de Fora e Divinópolis, em Minas Gerais, e Araras, Limeira, Campinas e Bragança, em São Paulo.
“Os trabalhadores e os sindicatos estão alertas e mobilizados para cobrar da direção do Mercantil do Brasil que mantenha a sua palavra de que a transformação de agências em PAAs não acarretará em demissões em massa de pais e mães de família, o que, consequentemente, poderia impactar negativamente o atendimento aos milhares de clientes e usuários, que diariamente necessitam de ajuda dos funcionários nas transações bancárias nas agências”, garantiu Marco Aurélio Alves, coordenador Nacional da Comissão de Organização dos Empregados do Banco (COEBMB).
Os sindicalistas também denunciaram à direção do banco que os funcionários de algumas agências do Mercantil do Brasil estão sendo obrigados a cobrir horário de almoço dos vigilantes e a controlar acesso de porta giratória, desviando totalmente sua função bancária, o que é proibido por lei. A Comissão aguarda pronunciamento oficial do banco sobre a regularização e volta dos vigilantes para cobrir a demanda nesse horário.
Nota do Sindicato em solidariedade aos vigilantes da Essencial sem almoço
Crédito: fabiano Couto
Fonte: SEEB de BH e Região