Denúncia indica que o Mercantil do Brasil aproveita a pandemia para explorar bancários. Seus funcionários, segundo reclamação, estão trabalhando muito além da jornada de 6 ou 8 horas para os comissionados. As metas são motivo de pressão, principalmente por venda de seguros
Gerentes e escriturários estão sendo obrigados a realizar jornadas de 9, 10, 11 horas diárias com uma hora de intervalo, sem receber hora extra e não acumulando banco de horas para futuras folgas, afirma uma denúncia.
“As horas a mais são como se simplesmente nunca tivessem existido. Além das piadinhas e cobranças abusivas com um seguro de vida”, diz uma das denúncias.
“O Sindicato está analisando a veracidade das supostas ilegalidades. O que estamos percebendo são escriturários chegando às 8h e saindo por volta das 17h”, afirma Vitor Lira, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionário do Mercantil do Brasil.
A diretoria estimula que denunciem qualquer arbitrariedade contra a Convenção Coletiva de Trabalho, as leis trabalhistas e os acordos sanitários entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban. “Somente assim vamos garantir a manutenção dos nossos direitos atacados efetivamente pelos bancos com apoio do governo”, finaliza Vitor.
Você precisa denunciar para se defender:
· pelo santosbancarios@uol.com.br;
· pelo whatsapp do Sindicato: (13) 99209-2964;
· ou pelo fale conosco do site: santosbancarios.com.br, para formar provas.
É importante copiar (fazer print no whatsapp) das mensagens (horários) de pressão dos gestores sobre vendas de seguros, sair em visitas, bater metas, cobrança de horas negativas, não pagamento de horas extras ou qualquer procedimento que vá de encontro às normas estabelecidas no acordo coletivo (inclusive o acordo sanitário) ou do próprio banco e enviar para o sindicato. Assim teremos subsídios numa futura ação jurídica. O sigilo é absoluto!
Crédito: Fabiano Couto
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região