Banco está tocando a pauta do governo Bolsonaro, que quer rebaixar salários e reduzir direitos de todos os trabalhadores de empresas estatais
Depois de apresentar uma proposta para redução do período de avaliação para retirada de comissão de função, com o consequente rebaixamento de salários, na reunião desta segunda-feira (17) com a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o banco trouxe mais quatro propostas que podem trazer prejuízos aos funcionários: a proibição da acumulação e venda dos cinco dias de folga a que o funcionário tem direito a cada ano; o fim do descanso de 10 minutos a cada hora para os funcionários do autoatendimento; o registro de ponto do intervalo de 30 minutos para almoço; e a implantação do ponto eletrônico para os funcionários do BB Seguridade, BBDTVM e outras subsidiárias do banco.
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O BB está trazendo a pauta do governo Bolsonaro, que quer rebaixar salários e reduzir direitos de todos os trabalhadores de empresas estatais, inclusive dos bancos públicos. Se nas cláusulas sociais está deste jeito, podemos esperar algo ainda pior das negociações das cláusulas econômicas, na mesa única de negociações com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).
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Fonte: Contraf – 18/08/2020