O Banco do Brasil propôs o aumento da mensalidade da Cassi em 50%. A proposta atingiria somente os trabalhadores e trabalhadoras da ativa e os aposentados e aposentadas, enquanto o BB não teria qualquer ônus. As contribuições passariam de 3% para 4,5%. Contudo, o BB não pode aumentar a mensalidade mudando o estatuto sem autorização do Corpo Social. Então, para colocar em prática mais esse ataque, propôs uma consulta aos associados e associadas. E enquanto essa consulta não for feita, o BB irá impor cortes de diversos direitos em saúde e aumento nas coparticipações em consultas e exames a partir deste mês.
Um dos cortes feitos pelo banco é por meio do fim do atendimento realizado pelo Programa de Atenção aos Crônicos (PAC), que atende cerca de 10 mil pessoas. O BB pretende, ainda, criar franquias de R$ 1.500,00 em internações, prejudicando os trabalhadores e trabalhadoras, principalmente os que ganham menos. É inacreditável que nem mesmo a saúde dos bancários e bancárias mereça algum tipo de sensibilidade e respeito por parte da direção. E mais uma vez o governo vem mostrar quem ele acha que deve pagar a conta da crise: os trabalhadores e trabalhadoras.
Propostas rejeitadas
Os representantes dos trabalhadores e trabalhadoras na direção da Cassi rejeitaram as propostas do BB. Já se tornou lugar-comum o movimento sindical denunciar a intransigência da direção do BB. Há anos o banco vem sistematicamente ignorando o diálogo com os trabalhadores e suas representações. O cinismo e a falta de respeito da direção do banco deve servir de combustível para nossa luta.
Os bancários e bancárias apresentaram Iniciativas Estratégicas que aprofundam o Modelo de Atenção Integral, estendendo o direito para todos associados e associadas. O objetivo é lutar pela implantação do Sistema Integrado de Serviços de Saúde da Cassi, ampliando as CliniCassis. Outra proposta dos trabalhadores e trabalhadoras é que o BB faça contribuições extraordinárias nos exercícios de 2015 e 2016. Dessa forma, busca-se reequilibrar as reservas do Plano de Associados, além de tornar possível a continuidade operacional e administrativa da Cassi sem restringir direitos e enquanto se implanta o Programa de Excelência no Relacionamento.
Fonte: SEEB Espírito Santo com informações da Contraf