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Bancários voltam a protestar na agência Bradesco/Ana Costa

5 de maio de 2011

Faixa de 40 metros denuncia no Gonzaga: “Bradesco desrespeita a OIT (Organização Internacional do Trabalho) e demite em massa”

Nesta quinta-feira, dia 05/05, os bancários e a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região voltaram a realizar protesto, desta vez na agência Bradesco/Ana Costa, 480, no Gonzaga, em Santos contra demissões imotivadas no Bradesco. Outras manifestações ocorreram dias 02 e 03/05, onde a categoria realizou protesto na frente das agências do banco em Santos, rua Amador Bueno, e em São Vicente, Antonio Emmerich.

Nos atos dezenas de bancários colocaram uma faixa de 40 metros de comprimento com os dizeres: Bradesco desrespeita a OIT (Organização Internacional do Trabalho) e demite em massa. Com isso, pretende denunciar demissões em massa imotivadas, que contrariam a Convenção 158 da OIT. 

Em março último, três funcionários do Bradesco foram demitidos de uma única vez por erro humano, que não acarretou nenhum prejuízo ao banco. 

Todos trabalhavam na agência da Antonio Emmerich, em São Vicente. Na unidade, onde deveriam trabalhar 16 funcionários, atualmente apenas nove bancários sobrecarregados fazem o serviço. Porque quatro estão acometidos por doenças ocupacionais, devido a sobrecarga de trabalho e três foram demitidos. 



Convenção 158 espera desde 2008 no Congresso Nacional

A Convenção 158, que impede as empresas de fazerem demissões imotivadas, foi aprovada pela OIT em Genebra (Suíça) em 1982, mas o acordo foi rompido pelo governo brasileiro após o decreto 2.100, de 1996, assinado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Entretanto, a Convenção 158 espera no Congresso Nacional para ser ratificada desde 2008. Primordialmente, a Convenção 158 visa atenuar a rotatividade no mercado de trabalho. 

Em junho de 2010, a taxa de rotatividade auferida pelo Ministério do Trabalho foi a maior para o mês desde 2005, atingindo 4,1 pontos, superior aos 3,9 pontos registrados em junho de 2008, quando a economia passava por expansão semelhante. Mas alguns setores, como construção civil e agropecuária, tiveram taxas de rotatividade muito superiores à média. 

A Convenção 158 inibe exatamente isso, quer dizer, que empresas troquem de funcionários como forma de diminuir seus custos com mão de obra, diz Sérgio Mendonça, assistente da coordenação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). 

Enquanto o setor de serviços registrou taxa de rotatividade de 3,6 pontos em junho de 2010, inferior à taxa geral, os trabalhadores de construção civil e do setor agropecuário tiveram taxa de rotatividade de 7,5 e 6,1 pontos. 

O comércio também apresentou resultado acima da média, obtendo 4,3 pontos. Nos bancos, a rotatividade também é alta, conforme registrou a última Pesquisa do Emprego Bancário (PEB), realizada pelo Dieese. 

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